segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Prêmio global luta para acabar com os testes em animais



Tradução por Graciela Sandoval (da Redação)
Em 15 de novembro, 2012 a Lush Comestics anunciou os vencedores do primeiro prêmio global Lush existente com o intuito de ajudar a trazer um fim aos testes em animais, alertando para a falha na continuação dessas práticas.
O prêmio será dado anualmente para grupos ou pessoas em todo mundo que trabalham pesquisando alternativas cientificas para a realização de testes laboratoriais sem crueldade com animais, na conscientização ou incentivo pelo fim. O prêmio foi criado em parceria com a Ethical Consumer, assegurando assim a imparcialidade, rigor e transparência do processo de premiação.
No total, £250 mil foram dados como prêmio, o maior no setor de testes alternativos, e foca na busca de testes seguros para o consumidor em parceria com os projetos que oferecem alternativas para o fim de testes em animais.
Na categoria “Lush Training”, dois grupos dividem o prêmio por fazer ilustres contribuições treinando pesquisadores em métodos sem o uso de animais: o “Institute for in Vitro Sciences”, EUA, pelo trabalho em treinar pesquisadores desde o Brasil até a China e “InterNICHE”, coordenado pelo Reino Unido, pelo trabalho de treinamento na antiga URSS, América do Sul e África.
Na categoria “Lush Lobbying”, um grupo foi premiado com £40 mil pelo trabalho de incentivo na persuasão na União Européia, para reduzir drasticamente a necessidade de certos pesticidas em fazer testes em animais. O campeão é “Humane Society International”. Também premiados nessa categoria foram: a “Federation of Indian Animal Protection Organisations”, Índia, que recebeu £5 mil pela pesquisa e incentivo pelo fim de testes em animais na Índia e o “PETA”, Índia – que recebeu £5 mil pelo trabalho com os órgãos que regulamentam o fim dos testes em animais.
Na categoria “Lush jovens pesquisadores”, quatro pesquisadores jovens receberam cada £12.500 para ajudá-los no próximo estágio de uma carreira focada no fim dos testes animais no futuro. Os campeões foram: Elisabeth Woehrling, Reino Unido, e seu trabalho no desenvolvimento um novo teste in Vitro para intoxicação neurológica; Felix Rivera Mariana, EUA, por seu trabalho na expansão de testes sem o uso de animais em novas áreas; Chiara Schanarotti, Itália, e seu trabalho na sensibilização da pele e mistura química e Line Mathiesen, Noruega, e seu trabalho sobre o impacto de tóxicos nos tecidos da placenta.
Lush informa que todo ano estima-se que mais de 100 milhões de animais, incluindo camundongos, ratos e coelhos, são usados em testes de laboratório em todo mundo.
fonte: anda

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