Portugal
Em contrapartida às vitórias conquistadas pelos direitos dos animais, recentemente ganhas com ocancelamento da tradicional tourada equatoriana, um evento chamado Jesús del Gran Poder, e ocancelamento do rodeio e proibição da prática em Mangaratiba, no Rio, os animais perdem mais uma batalha pelo direito à vida.
Segundo a Agência Lusa, foi aprovado no dia 17 de novembro, na Assembleia Municipal da Azambuja, em Portugal, a elevação da tauromaquia à Patrimônio Cultural Imaterial.
Aprovada com 23 votos a favor e 1 voto contra, de acordo com o jornal Expresso a proposta teve por base um trabalho de pesquisa elaborado por um técnico do município, com cerca de 700 páginas, denominado “Inventário e Declaração da Tauromaquia - Patrimônio Cultural Imaterial do Município de Azambuja – 2012″.
Segundo o Portal Sic Notícias, a medida aprovada tenta fortalecer o absurdo movimento que pretende levar a tauromaquia à Patrimônio da Humanidade na Unesco, uma medida arbitrária e irracional, que alega que a tauromaquia é uma importante tradição nacional em diversos países.
Tal prática de tortura cruel é vista como entretenimento, condenando os animais à uma vida de exploração e sofrimento. Nenhuma das batalhas legais travadas pelos protetores do direito dos animais é ganha com tão esmagador apoio parlamentar.
No mês de outubro, ativistas entregaram ao parlamento, em Lisboa, um documento com cerca de 40 mil assinaturas a reivindicar a aprovação de legislação que proteja os direitos dos animais, propondo, entre outras medidas, acabar com o uso de animais nos circos e o fim das touradas.
Já passa da hora dos países compreenderem e levarem como justa a proibição de tamanha barbárie, parando de se esconder sob o manto falso da preservação cultural. O crime e a crueldade não podem ser considerados patrimônios de um povo, assim como a lei deve servir à todos, humanos ou animais
fonte: anda
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