Por Patrícia Tai (da Redação)
O ex-jogador de basquete chinês Yao Ming está no Kenya trabalhando em uma missão contra a caça de rinocerontes e elefantes, e filmando um documentário longa-metragem sobre o assunto. As informações são do China Daily.
“É uma experiência maravilhosa estar em meio a animais selvagens o dia todo, desde o amanhecer até a hora de ir dormir”, disse Yao nessa sua primeira visita ao continente Africano.
O documentário está sendo filmado no leste africano e irá se chamar “O fim da vida selvagem”, buscando enfocar a beleza e a importância da vida selvagem, e a ameaça aos elefantes e rinocerontes devido à caça.
Yao está realmente em meio à natureza. “A primeira coisa que faço ao acordar é sacudir meus sapatos para garantir que não haja escorpiões antes de colocá-los”, ele brincou.
Ele diz estar indo além das filmagens para aprender diretamente com os cientistas de ponta sobre a vida secreta de elefantes e rinocerontes. “É triste ver elefantes sendo caçados. Eles não deveriam morrer dessa maneira cruel”, disse Yao.
Em entrevista a jornalistas em Nairobi na quinta-feira, Yao disse que é preciso que as pessoas adquiram consciência, na China, de que cada ornamento que utilizam, mesmo que pequeno, significa que para isso um elefante perdeu a sua vida.
Ele disse que a China tomou medidas para conter a caça em 1989, quando o país proibiu o comércio de marfim, acrescentando que dezenas de pessoas foram punidas até com penas de prisão perpétua devido à prática.
“É lamentável que a população de elefantes venha diminuindo ao longo dos anos e eu estou contente por estar dando a minha contribuição, trabalhando com ONGs de proteção da vida selvagem desde 2006″, disse Yao, que confessou que, apesar de seu amor por animais, ele só mantém um pequeno cão como animal doméstico.
O diretor de Serviços de Vida Selvagem do Kenya, Julius Kipng’etich, disse que a situação dos elefantes reuniu Kenya e China, que ele descreveu como países amigos na busca de formas de acabar com a caça furtiva.
“É só o elefante que devem usar o marfim. Quando não há mercado, não haverá oferta. Nós compartilhamos muitas coisas em comum sobre o elefante”, disse Kipng’etich.
“Depois de matar todos os elefantes, onde as pessoas irão para obter marfim novo? Por que matar um animal de 6 a 7 toneladas apenas por um pequeno pedaço de marfim? Usar marfim vai levar à extinção do elefante”, ele acrescentou.
Peter Knight, diretor executivo da WildAid, disse que, ao proibir o comércio de marfim em 1989, a China indicou ao mundo que está escutando o que as pessoas estão dizendo.
Yao visitou o “Ol Pejeta Conservancy”, onde quatro dos últimos sete rinocerontes brancos do norte restantes no mundo têm proteção 24 horas por dia (nota: são os últimos sete “do mundo”).
Ele também testemunhou as operações de patrulheiros anti-caça dispostos a colocar suas vidas em risco em tiroteios com caçadores.
Antes dessa missão pela conservação da vida de elefantes e rinocerontes, como embaixador da WildAid, Yao realizou outras campanhas para proteger os animais, como buscar educar o público chinês para parar de comprar de barbatana de tubarão.
Fonte: anda
O ex-jogador de basquete chinês Yao Ming está no Kenya trabalhando em uma missão contra a caça de rinocerontes e elefantes, e filmando um documentário longa-metragem sobre o assunto. As informações são do China Daily.
“É uma experiência maravilhosa estar em meio a animais selvagens o dia todo, desde o amanhecer até a hora de ir dormir”, disse Yao nessa sua primeira visita ao continente Africano.
O documentário está sendo filmado no leste africano e irá se chamar “O fim da vida selvagem”, buscando enfocar a beleza e a importância da vida selvagem, e a ameaça aos elefantes e rinocerontes devido à caça.
Yao está realmente em meio à natureza. “A primeira coisa que faço ao acordar é sacudir meus sapatos para garantir que não haja escorpiões antes de colocá-los”, ele brincou.
Ele diz estar indo além das filmagens para aprender diretamente com os cientistas de ponta sobre a vida secreta de elefantes e rinocerontes. “É triste ver elefantes sendo caçados. Eles não deveriam morrer dessa maneira cruel”, disse Yao.
Em entrevista a jornalistas em Nairobi na quinta-feira, Yao disse que é preciso que as pessoas adquiram consciência, na China, de que cada ornamento que utilizam, mesmo que pequeno, significa que para isso um elefante perdeu a sua vida.
Ele disse que a China tomou medidas para conter a caça em 1989, quando o país proibiu o comércio de marfim, acrescentando que dezenas de pessoas foram punidas até com penas de prisão perpétua devido à prática.
“É lamentável que a população de elefantes venha diminuindo ao longo dos anos e eu estou contente por estar dando a minha contribuição, trabalhando com ONGs de proteção da vida selvagem desde 2006″, disse Yao, que confessou que, apesar de seu amor por animais, ele só mantém um pequeno cão como animal doméstico.
O diretor de Serviços de Vida Selvagem do Kenya, Julius Kipng’etich, disse que a situação dos elefantes reuniu Kenya e China, que ele descreveu como países amigos na busca de formas de acabar com a caça furtiva.
“É só o elefante que devem usar o marfim. Quando não há mercado, não haverá oferta. Nós compartilhamos muitas coisas em comum sobre o elefante”, disse Kipng’etich.
“Depois de matar todos os elefantes, onde as pessoas irão para obter marfim novo? Por que matar um animal de 6 a 7 toneladas apenas por um pequeno pedaço de marfim? Usar marfim vai levar à extinção do elefante”, ele acrescentou.
Peter Knight, diretor executivo da WildAid, disse que, ao proibir o comércio de marfim em 1989, a China indicou ao mundo que está escutando o que as pessoas estão dizendo.
Yao visitou o “Ol Pejeta Conservancy”, onde quatro dos últimos sete rinocerontes brancos do norte restantes no mundo têm proteção 24 horas por dia (nota: são os últimos sete “do mundo”).
Ele também testemunhou as operações de patrulheiros anti-caça dispostos a colocar suas vidas em risco em tiroteios com caçadores.
Antes dessa missão pela conservação da vida de elefantes e rinocerontes, como embaixador da WildAid, Yao realizou outras campanhas para proteger os animais, como buscar educar o público chinês para parar de comprar de barbatana de tubarão.
Fonte: anda
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