Na corrida de cavalos “Palio di Siena” de agosto de 2012, na última
quinta-feira, em Siena, Itália, seis cavalos sofreram um acidente grave,
colidindo-se uns contra os outros. Um dos cavalos quebrou uma de suas
pernas dianteiras.
Realizada há 350 anos, dez cavalos correm três voltas numa pista de pavimento de pedra coberta com areia. Desde 1970, já morreram 50 cavalos na corrida, e é frequente que os animais caiam, se colidam ou sejam pisoteados.
O cavalo Moedi de sete anos, que corria pela equipe Civetta, foi o mais ferido e seu estado de saúde ainda não foi divulgado. Moedi se envolveu no acidente quando outro cavalo, batizado de Drago, escorregou e caiu. Na confusão, caíram também Pantera, Istrice, Giraffa e Onda.
Moedi foi levado a uma clínica veterinária, onde exames radiológicos confirmaram a fratura da primeira falange da pata dianteira esquerda. Os veterinários decidiram submetê-lo rapidamente a uma cirurgia para estabilizar a fratura.
Defensores dos animais querem proibição da corrida
Com o incidente, grupos de defensores dos Direitos Animais estão se posicionando com a reinvidicação do fim do Palio.
“Esta é a mais uma demonstração de que o Palio se tornou uma corrida perigosa para cavalos e jóqueis”, disse a ex-ministra do Turismo e fundadora da Federação das Associações Italianas em Defesa dos Direitos Animais Michela Brambilla, ao comentar a queda ocorrida na curva de San Martino. “As imagens deste acidente que já giraram o mundo não honram o nosso país e não fazem justiça aos milhões de italianos que amam os animais e que querem que o direito deles seja respeitado. Tenho orgulho de ter contribuído, como ministra, para excluir o Palio di Siena do reconhecimento de ‘patrimônio italiano’ assim como da candidatura oficial para a UNESCO. Não é um símbolo com o qual todos os italianos se identifiquem. As tradições podem e devem ser revistas. Quando terminaremos com esta insensata exploração dos animais cuja finalidade única é entreter o público?”, conclui Brambilla.
A organização LAV (Lega Anti Vivisezione) considerou o acidente uma confirmação contundente de que a competição precisa pôr a segurança dos cavalos e de todos os participantes acima da tradição.
A ANDA se solidariza com os defensores dos animais italianos na causa pelo encerramento do Palio e de todas as demais tradições que envolvam exploração animal.
fonte: anda
Realizada há 350 anos, dez cavalos correm três voltas numa pista de pavimento de pedra coberta com areia. Desde 1970, já morreram 50 cavalos na corrida, e é frequente que os animais caiam, se colidam ou sejam pisoteados.
O cavalo Moedi de sete anos, que corria pela equipe Civetta, foi o mais ferido e seu estado de saúde ainda não foi divulgado. Moedi se envolveu no acidente quando outro cavalo, batizado de Drago, escorregou e caiu. Na confusão, caíram também Pantera, Istrice, Giraffa e Onda.
Moedi foi levado a uma clínica veterinária, onde exames radiológicos confirmaram a fratura da primeira falange da pata dianteira esquerda. Os veterinários decidiram submetê-lo rapidamente a uma cirurgia para estabilizar a fratura.
Defensores dos animais querem proibição da corrida
Com o incidente, grupos de defensores dos Direitos Animais estão se posicionando com a reinvidicação do fim do Palio.
“Esta é a mais uma demonstração de que o Palio se tornou uma corrida perigosa para cavalos e jóqueis”, disse a ex-ministra do Turismo e fundadora da Federação das Associações Italianas em Defesa dos Direitos Animais Michela Brambilla, ao comentar a queda ocorrida na curva de San Martino. “As imagens deste acidente que já giraram o mundo não honram o nosso país e não fazem justiça aos milhões de italianos que amam os animais e que querem que o direito deles seja respeitado. Tenho orgulho de ter contribuído, como ministra, para excluir o Palio di Siena do reconhecimento de ‘patrimônio italiano’ assim como da candidatura oficial para a UNESCO. Não é um símbolo com o qual todos os italianos se identifiquem. As tradições podem e devem ser revistas. Quando terminaremos com esta insensata exploração dos animais cuja finalidade única é entreter o público?”, conclui Brambilla.
A organização LAV (Lega Anti Vivisezione) considerou o acidente uma confirmação contundente de que a competição precisa pôr a segurança dos cavalos e de todos os participantes acima da tradição.
A ANDA se solidariza com os defensores dos animais italianos na causa pelo encerramento do Palio e de todas as demais tradições que envolvam exploração animal.
fonte: anda
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