Cerca de 500 ativistas protestam contra parque que explora animais para entretenimento

Por Amary Nicolau (da Redação – Canadá)

Créditos Foto: Jo-Anne McArthur

Aproximadamente 500 pessoas se reuniram em frente ao parque MarineLand, em Niagara Falls, Canadá, neste sábado (18) para protestar contra o parque.
Recentemente, um respeitado jornal de Toronto revelou a cruel situação de golfinhos, baleias e focas. A população da província de Ontário mobilizou-se, então, para protestar. A manifestação foi organizada pela MAD – Marineland Animal Defense.
O jornal Toronto Star apresentou uma entrevista com ex-treinadores dos animais, que revelaram a situação de descaso com os animais. A água onde estão está contaminada com produtos químicos, que por sua vez está agredindo a pele dos animais e os deixando cegos. Os treinadores também disseram que faltam funcionários para cuidar de todos os animais do parque. E por fim, situações que se repetem comprovando a situação precária e de sofrimento a que os animais estão sendo submetidos.
Não há dúvidas de que os animais estão sofrendo em cativeiro. Organizações e cidadãos exigem um tratamento mais digno para os animais, parar a procriação em cativeiro e que parem também a expansão das piscinas para abrigar mais animais. Após a reportagem ouve-se falar em investigações que serão feitas pela OSPCA (Ontario Society for the Prevention of Cruelty to Animal) em conjunto com outras organizações para ter certeza das reais condições dos animais.
O protesto foi considerado um sucesso, conseguindo fazer algumas pessoas pensarem duas vezes antes de entrar no parque. Espera-se que alguma coisa seja feita em favor dos animais do parque.
Nota da Redação: http://www.anda.jor.brAnimais não existem para servir aos interesses humanos. Confinar, treinar e obrigar os animais a realizar trabalho forçado, violando sua natureza e direito à liberdade, é uma violência e como tal deve ser banida. Embora muitos reivindiquem “tratamento mais digno” aos animais usados para o entretenimento, na realidade não existe tratamento digno enquanto houver exploração. A única forma ética de tratar esses animais é libertando-os da condição de escravos, na qual se encontram. Animais devem viver livres em seus habitats. Quanto aos animais que foram acostumados a uma vida artificial em cativeiro, eles muitas vezes tornam-se inaptos a voltar à natureza, e devem portanto ser transferidos para santuários, onde possam ter uma vida digna, longe dos maus-tratos e da exploração humana. 
Fonte: anda