Quando criança, costumava ver meus parentes cuidadosamente tirando de uma caixa de isopor lagostas com garras amarrradas com elásticos, e colocando-as vivas em uma panela de água fervente. Com a tampa colocada na panela, queriam me fazer crer que “elas realmente não sentiam nada”.
Recentemente, um casal alemão ficou preocupado com o destino de lagostas e outros crustáceos que viu na vitrine de um restaurante sofisticado à beira-mar, chamado Mama Latina, na ilha italiana de Sardenha.
O chef do restaurante disse ao jornal local L’Unione Sarda: “Quando a mulher entrou no restaurante, ela viu as lagostas imediatamente. Ela perguntou se estavam vivas e se podia comprá-las”.
De acordo com a agência France-Press (via Raw Story), outro cliente disse aos alemães que as lagostas não conseguiriam sobreviver se fossem devolvidas ao mar e que poderiam simplesmente ser capturadas de novo. Mas o casal insistiu e, após negociarem um valor de 500 Euros, os funcionários do Mama Latina puseram as lagostas em uma caixa e entregaram-nas a eles.
“Eu estou aqui há 10 anos e nunca vi nada parecido”, disse Roberto Paci, proprietário do Mama Latina.
Leitores do L’Unione Sarda zombaram do casal alemão, sugerindo que eles poderiam ter doado a quantia a “crianças carentes” ao invés de terem feito isso e falaram pejorativamente que foi um desperdício de dinheiro em nome dos “direitos animais”.
Basta uma colocação para responder a esses leitores: será que eles gostariam de ser imersos em água fervente com os braços amarrados com elásticos?
fonte:.anda
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