Os habitats de oito espécies de primatas da África foram severamente
reduzidos nos últimos 15 anos, sendo os gorilas o grupo mais afetado,
segundo um estudo publicado no periódico “Diversity and Distributions”
na última semana. Os cientistas pesquisaram as áreas onde os animais
eram encontrados entre 1995 e 2010, em 22 países africanos, como
Nigéria, Camarões e Gabão.
O resultado é que houve redução de 11% a 59% nos habitats identificados dos macacos. Gorilas de diferentes espécies perderam de 31% a 59% do espaço em que viviam. Já os bonobos enfrentam um recuo de 29% em seu habitat natural.
Os chimpanzés são encontrados em um espaço de 11% a 17% menor do que costumavam ser vistos nos últimos 15 anos, aponta o estudo. Em geral, a retração na presença de primatas foi maior nas florestas da Libéria e nas regiões central e leste da República Democrática do Congo
A perda dos habitats naturais deve-se principalmente a mudanças socioeconômicas na África, segundo o estudo. Os locais onde os primatas são endêmicos ficam, na maioria, em florestas que passaram a sofrer exploração madeireira e são agora cortadas por rotas de caminhões, ainda de acordo com a pesquisa.
Para realizar o levantamento, 47 cientistas de 31 instituições de pesquisa analisaram um “censo” dos primatas mantido desde 2007 pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês). Eles isolaram 15 mil pontos no continente africano onde os macacos haviam sido detectados.
Comparando condições como clima, vegetação e impacto da presença humana nestes locais com outros ao longo da África em que os primatas não são encontrados, os pesquisadores calcularam as “condições ambientais” necessárias para uma localidade ser considerada um habitat natural.
Segundo o estudo, houve um recuo médio nas áreas consideradas como habitats naturais ao longo das duas últimas décadas, de 2,01 milhões de km², na década de 1990, para 1,80 milhões de km² na década de 2000. A perda de 207,82 mil km² de áreas em que os primatas eram endêmicos é pouco maior do que o tamanho do estado do Paraná, com 199,31 mil km².
Fonte: G1
O resultado é que houve redução de 11% a 59% nos habitats identificados dos macacos. Gorilas de diferentes espécies perderam de 31% a 59% do espaço em que viviam. Já os bonobos enfrentam um recuo de 29% em seu habitat natural.
Os chimpanzés são encontrados em um espaço de 11% a 17% menor do que costumavam ser vistos nos últimos 15 anos, aponta o estudo. Em geral, a retração na presença de primatas foi maior nas florestas da Libéria e nas regiões central e leste da República Democrática do Congo
A perda dos habitats naturais deve-se principalmente a mudanças socioeconômicas na África, segundo o estudo. Os locais onde os primatas são endêmicos ficam, na maioria, em florestas que passaram a sofrer exploração madeireira e são agora cortadas por rotas de caminhões, ainda de acordo com a pesquisa.
Para realizar o levantamento, 47 cientistas de 31 instituições de pesquisa analisaram um “censo” dos primatas mantido desde 2007 pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês). Eles isolaram 15 mil pontos no continente africano onde os macacos haviam sido detectados.
Comparando condições como clima, vegetação e impacto da presença humana nestes locais com outros ao longo da África em que os primatas não são encontrados, os pesquisadores calcularam as “condições ambientais” necessárias para uma localidade ser considerada um habitat natural.
Segundo o estudo, houve um recuo médio nas áreas consideradas como habitats naturais ao longo das duas últimas décadas, de 2,01 milhões de km², na década de 1990, para 1,80 milhões de km² na década de 2000. A perda de 207,82 mil km² de áreas em que os primatas eram endêmicos é pouco maior do que o tamanho do estado do Paraná, com 199,31 mil km².
Fonte: G1
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