A APA (Associação Protetora dos Animais) de Barra Mansa, que trabalha
há 10 anos no recolhimento e manutenção de cães abandonados na cidade,
está passando por problemas na realização de seus trabalhos.
A presidente da APA, Henia de Vasconcelos, contou que muitas pessoas abandonam animais no entorno do abrigo, sem avisar os responsáveis ou fornecer informações sobre os cães.
- Todos os dias encontramos animais que foram deixados aqui. São cerca de 50 animais por mês. A maioria é filhote, sem imunidade, com propensão a pegar doenças e que acabam morrendo antes mesmo de serem encontrados. Em vez de largarem aqui, poderiam deixar no fim de semana na feirinha que fazemos. Deveriam nos informar o estado dos animais para sabermos o tratamento que deveríamos dar. Eles querem ir pelo caminho mais fácil para eles, prejudicam os bichos e atrapalham o nosso trabalho. Hoje mesmo encontramos três filhotes no terreno baldio aqui do lado e não sabemos o que fazer com eles, porque a maioria dos nossos cães está com cinomose ou com sequelas da doença. O risco de eles serem infectados é enorme. Mas não tem outro lugar para leva-los. – explicou Henia.
De acordo com a ela, a vacina para a doença é muito cara e são necessárias duas doses. Ela contou que, há alguns meses, vacinaram todos os animais, mas, na mesma semana, receberam mais 30 cães infectados.
Cinomose
A cinomose é uma doença transmitida por um vírus, que degenera os tecidos do corpo do animal e também seus neurônios. Ela afeta a todos os cães e é raro que haja algum que não tenha sido exposto ao vírus, exceto no caso de cães que vivem isolados. Junto com ela, geralmente aparecem infecções causadas por bactérias.
Abrigo com 100 animais
A ONG está atualmente com cerca de 100 animais em seu abrigo, em sua maioria, cães com sequelas de agressões, atropelamentos e doenças.
- Esses cães não nascem nas ruas. Eles geralmente têm dono, são agredidos, ficam doentes e são abandonados. O que defendemos não é que a pessoa é obrigada a ficar com o cão, quando não pode mais, mas precisa encontrar um novo tutor, e não largar na rua a mercê da sorte. – defendeu Henia, acrescentou – Nós tentamos tratar, mas as doenças são muitas.
Muitos dos animais já foram encontrados mutilados ou necessitaram de cirurgia de amputação das patas. Como é o caso do vira-lata Kronos, que necessitou amputar uma das patas após ser atropelado por duas vezes consecutivas. Há também cães que foram apreendidos em canis que recolhem animais para serem sacrificados e usados para estudos.
A APA de Barra Mansa conta com dois veterinários fixos e três informais, que se revezam no atendimento aos cães. A associação pede doações de materiais de limpeza, luvas, materiais para curativos e medicações caninas. Segundo eles, a doação de ração não é viável, pois eles costumam seguir um padrão de alimentação para não causar problemas alimentares nos animais.
A associação informou ainda que irá realizar, no dia 20 de Outubro, uma feira de doação apenas de cães adultos, no Jardim da Preguiça, no Centro da cidade.
- Nossas condições são precárias, mas o lugar deles é aqui, aonde eles têm água, comida e um teto, até serem adotados. É melhor estarem aqui do que na rua. Precisamos de muita ajuda, mas o mais importante é a conscientização das pessoas. Não se abandona um filho, assim como não se deve abandonar a esmo um cachorro. – concluiu a presidente.
Fonte: Diário do Vale
A presidente da APA, Henia de Vasconcelos, contou que muitas pessoas abandonam animais no entorno do abrigo, sem avisar os responsáveis ou fornecer informações sobre os cães.
- Todos os dias encontramos animais que foram deixados aqui. São cerca de 50 animais por mês. A maioria é filhote, sem imunidade, com propensão a pegar doenças e que acabam morrendo antes mesmo de serem encontrados. Em vez de largarem aqui, poderiam deixar no fim de semana na feirinha que fazemos. Deveriam nos informar o estado dos animais para sabermos o tratamento que deveríamos dar. Eles querem ir pelo caminho mais fácil para eles, prejudicam os bichos e atrapalham o nosso trabalho. Hoje mesmo encontramos três filhotes no terreno baldio aqui do lado e não sabemos o que fazer com eles, porque a maioria dos nossos cães está com cinomose ou com sequelas da doença. O risco de eles serem infectados é enorme. Mas não tem outro lugar para leva-los. – explicou Henia.
De acordo com a ela, a vacina para a doença é muito cara e são necessárias duas doses. Ela contou que, há alguns meses, vacinaram todos os animais, mas, na mesma semana, receberam mais 30 cães infectados.
Cinomose
A cinomose é uma doença transmitida por um vírus, que degenera os tecidos do corpo do animal e também seus neurônios. Ela afeta a todos os cães e é raro que haja algum que não tenha sido exposto ao vírus, exceto no caso de cães que vivem isolados. Junto com ela, geralmente aparecem infecções causadas por bactérias.
Abrigo com 100 animais
A ONG está atualmente com cerca de 100 animais em seu abrigo, em sua maioria, cães com sequelas de agressões, atropelamentos e doenças.
- Esses cães não nascem nas ruas. Eles geralmente têm dono, são agredidos, ficam doentes e são abandonados. O que defendemos não é que a pessoa é obrigada a ficar com o cão, quando não pode mais, mas precisa encontrar um novo tutor, e não largar na rua a mercê da sorte. – defendeu Henia, acrescentou – Nós tentamos tratar, mas as doenças são muitas.
Muitos dos animais já foram encontrados mutilados ou necessitaram de cirurgia de amputação das patas. Como é o caso do vira-lata Kronos, que necessitou amputar uma das patas após ser atropelado por duas vezes consecutivas. Há também cães que foram apreendidos em canis que recolhem animais para serem sacrificados e usados para estudos.
A APA de Barra Mansa conta com dois veterinários fixos e três informais, que se revezam no atendimento aos cães. A associação pede doações de materiais de limpeza, luvas, materiais para curativos e medicações caninas. Segundo eles, a doação de ração não é viável, pois eles costumam seguir um padrão de alimentação para não causar problemas alimentares nos animais.
A associação informou ainda que irá realizar, no dia 20 de Outubro, uma feira de doação apenas de cães adultos, no Jardim da Preguiça, no Centro da cidade.
- Nossas condições são precárias, mas o lugar deles é aqui, aonde eles têm água, comida e um teto, até serem adotados. É melhor estarem aqui do que na rua. Precisamos de muita ajuda, mas o mais importante é a conscientização das pessoas. Não se abandona um filho, assim como não se deve abandonar a esmo um cachorro. – concluiu a presidente.
Fonte: Diário do Vale
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