Todos os anos, milhares de
novos cosméticos, produtos de limpeza e de higiene pessoal são lançados
no mercado. Potencialmente, muitos deles foram testados em animais em
vários estágios do seu desenvolvimento. Antes de aparecerem nas estantes
do seu supermercado, esses produtos passam por um longo e complexo
processo de experiência que deixam milhões de animais mutilados, queimados, envenenados e expostos à ação de gases em testes ultrapassados e desnecessários.
Os fabricantes alegam que os testes garantem a segurança de seus produtos utilizados em ciscunstâncias normais ou em caso de algum acidente, como a ingestão dos mesmos. O verdadeiro interesse, no entanto, é limitar a responsabilidade da companhia perante um possível caso de ação judicial movida por um consumidor.
Produtos comprovadamente tóxicos que foram testados em animais são regularmente introduzidos no mercado. Não importa a quantidade de testes aplicados em animais; isso não altera o fato de que muitos desses produtos são danosos se ingeridos ou se utilizados inadequadamente. Além disso, muitos desses produtos não fornecem informações sobre os tratamentos efetivos em casos de danos de saúde. Eles se limitam a indicar a toxidade e é só.
Em 1998, a Inglaterra decretou a proibição de testes em animais no processo de fabricação de cosméticos. É um importante passo no caminho da libertação daqueles que nada fizeram para merecer tamanha crueldade.
TESTE DRAIZE
É utilizado para medir a ação nociva dos ingredientes químicos encontrados em produtos de limpeza e em cosméticos. São observadas as reações causadas à pele e aos olhos de animais.
Em testes para a irritação dos olhos, os produtos são aplicados diretamente nos olhos dos animais conscientes. Durante o período do teste que normalmente dura uma semana os animais podem sofrer de dor extrema e mutilação; geralmente ocorre a cegueira. Para prevenir que os bichos arranhem os olhos, são imobilizados em suportes, de onde somente as suas cabeças se projetam. É comum que seus olhos sejam mantidos abertos permanentemente através de clips de metal que seguram as suas pálpebras. O teste normalmente causa danos irreparáveis aos olhos dos animais, deixando-os ulcerados. No final do período eles são mortos para averiguar os efeitos internos das substâncias experimentadas.
O teste Draize para a irritação da pele consiste em imobilizar o animal enquanto susbstâncias são aplicadas em peles raspadas e feridas (fita adesiva é pressionada firmemente na pele do animal e arrancada violentamente; repete-se esse processo até que surjam camadas de carne viva).
Os coelhos são os animais mais utilizados nos testes Draize porque são baratos e fáceis de manusear. Seus olhos grandes facilitam a observação dos resultados.
No entanto, os olhos de coelho são um modelo pobre para os olhos humanos:
1. A espessura, estrutura de tecido e bioquímica das córneas do coelho e do humano são diferentes;
2. Coelhos têm dutos lacrimais mínimos (quase não produzem lágrimas);
3. Resultados de testes são sujeitos às interpretações ambíguas; o que aparenta ser um dano grave para um técnico pode parecer brando para um outro
A barbárie do "DRAIZE TEST". Animais são cruelmente desfigurados em nome
da vaidade humana. Esta prática é usada para testar o grau de toxidade
de cosméticos e shampoos.
TESTE LD 50
Abreviatura do termo em inglês Lethal Dose 50 Percent (dose letal de 50%). É o teste para detectar qual quantidade da substância que matará a metade do grupo de animais, num tempo pré-determinado, se ingerida ou inalada forçadamente ou, então, exposta de alguma maneira. Criado em 1920, o teste serve para medir a toxicidade de certos ingredientes.
Cada teste LD-50 é conduzido por alguns dias e utiliza 200 ou mais animais. Durante o período de teste, os animais normalmente sofrem de dores angustiantes, convulsões, diarréia, supuração e sangramento nos olhos e na boca. No fim do teste, os animais que sobreviem são sacrificados.
Anualmente, cerca de 4 a 5 milhões de animais nos EUA são obrigados a inalar e a ingerir (por tubo que é inserido na garganta) loções para o corpo, pasta dental, amaciantes de roupa e outras substâncias potencialmente tóxicas. Mesmo quando o LD-50 é usado para testar substâncias claramente seguras, é praxe buscar a concentração que forçará a metade dos animais à morte. Assim os animais têm de ser expostos a exorbitantes quantidades da substância, proporcionalmente impossíveis de serem ingeridas acidentalmente por um ser humano.
Esse teste prova ser ineficaz porque os resultados variam muito dependendo da espécie de animal utilizado. Um prognóstico seguro da dose letal para os humanos é impossível de ser detectado. Por exemplo: a sacarina (adoçante artificial) provoca câncer na bexiga dos ratos, mas não na dos humanos por causa da diferença nas características urológicas. Ademais, estudos clínicos e epidemiológicos têm demonstrado que as reações a diferentes substâncias entre os humanos também podem variar entre os homens e as mulheres, adultos e crianças e entre os membros de diferentes grupos étnicos. Se essas variações podem ocorrer entre os próprios humanos, como é possível um modelo animal servir de base para qualquer comprovação científica?
Esta
gatinha chamada Geraldine tem um eletrôdo implantado na sua testa. Os
fios passam através da sua cabeça, pela garganta até chegar ao estômago.
Cenas de Frankenstein !! Geraldine foi libertada pelo "Animal
Liberation Front".
Esses apavorados macaquinhos pelo menos "têm um ao outro para se
confortarem" nessa jaula esterelizada, fria, vazia e de metal...Pelas
carinhas, imaginem pelo que eles já não passaram!
Existem várias alternativas para o experimento animal:
1. Simulações por computador
2. Utilização de culturas de células (in vitro) para estudos de toxicidade e irritação
3. Utilização de olhos humanos dos bancos de olhos ou das membranas de ovos de galinha
4. Utilização de tecido humano: o laboratório Pharmagene, na Inglaterra, vem desenvolvendo a técnica de estoque de tecidos humanos retirados durante a biópsia ou algum tipo de tratamento de pacientes hospitalizados voluntários humanos.
Adicionalmente, os fabricantes podem simplesmente utilizar:
1. Ingredientes sabidamente seguros
2. Ingredientes orgânicos ou naturais
3. Rótulos apropriados indicando a toxicidade
O que você pode fazer:
Ligue para o central de atendimento (número do telefone nos rótulos) dos fabricantes de produtos que você utiliza no seu dia-a-dia. Indague sobre o teste de animais em seus laboratórios. Caso positivo, faça-o saber da sua indignação e diga que você deixará de adquirir seus produtos. A opinião dos consumidores é vital para a mudança de política dos fabricantes.
Saiba quais são as empresas que FAZEM TESTES com animais e as que NÃO FAZEM (fora deste site). Colabore boicotando produtos de empresas que praticam esta crueldade.
A natureza agradece!!
fonte:angelfire.com
Os fabricantes alegam que os testes garantem a segurança de seus produtos utilizados em ciscunstâncias normais ou em caso de algum acidente, como a ingestão dos mesmos. O verdadeiro interesse, no entanto, é limitar a responsabilidade da companhia perante um possível caso de ação judicial movida por um consumidor.
Produtos comprovadamente tóxicos que foram testados em animais são regularmente introduzidos no mercado. Não importa a quantidade de testes aplicados em animais; isso não altera o fato de que muitos desses produtos são danosos se ingeridos ou se utilizados inadequadamente. Além disso, muitos desses produtos não fornecem informações sobre os tratamentos efetivos em casos de danos de saúde. Eles se limitam a indicar a toxidade e é só.
Em 1998, a Inglaterra decretou a proibição de testes em animais no processo de fabricação de cosméticos. É um importante passo no caminho da libertação daqueles que nada fizeram para merecer tamanha crueldade.
TESTE DRAIZE
É utilizado para medir a ação nociva dos ingredientes químicos encontrados em produtos de limpeza e em cosméticos. São observadas as reações causadas à pele e aos olhos de animais.
Em testes para a irritação dos olhos, os produtos são aplicados diretamente nos olhos dos animais conscientes. Durante o período do teste que normalmente dura uma semana os animais podem sofrer de dor extrema e mutilação; geralmente ocorre a cegueira. Para prevenir que os bichos arranhem os olhos, são imobilizados em suportes, de onde somente as suas cabeças se projetam. É comum que seus olhos sejam mantidos abertos permanentemente através de clips de metal que seguram as suas pálpebras. O teste normalmente causa danos irreparáveis aos olhos dos animais, deixando-os ulcerados. No final do período eles são mortos para averiguar os efeitos internos das substâncias experimentadas.
O teste Draize para a irritação da pele consiste em imobilizar o animal enquanto susbstâncias são aplicadas em peles raspadas e feridas (fita adesiva é pressionada firmemente na pele do animal e arrancada violentamente; repete-se esse processo até que surjam camadas de carne viva).
Os coelhos são os animais mais utilizados nos testes Draize porque são baratos e fáceis de manusear. Seus olhos grandes facilitam a observação dos resultados.
No entanto, os olhos de coelho são um modelo pobre para os olhos humanos:
1. A espessura, estrutura de tecido e bioquímica das córneas do coelho e do humano são diferentes;
2. Coelhos têm dutos lacrimais mínimos (quase não produzem lágrimas);
3. Resultados de testes são sujeitos às interpretações ambíguas; o que aparenta ser um dano grave para um técnico pode parecer brando para um outro
TESTE LD 50
Abreviatura do termo em inglês Lethal Dose 50 Percent (dose letal de 50%). É o teste para detectar qual quantidade da substância que matará a metade do grupo de animais, num tempo pré-determinado, se ingerida ou inalada forçadamente ou, então, exposta de alguma maneira. Criado em 1920, o teste serve para medir a toxicidade de certos ingredientes.
Cada teste LD-50 é conduzido por alguns dias e utiliza 200 ou mais animais. Durante o período de teste, os animais normalmente sofrem de dores angustiantes, convulsões, diarréia, supuração e sangramento nos olhos e na boca. No fim do teste, os animais que sobreviem são sacrificados.
Anualmente, cerca de 4 a 5 milhões de animais nos EUA são obrigados a inalar e a ingerir (por tubo que é inserido na garganta) loções para o corpo, pasta dental, amaciantes de roupa e outras substâncias potencialmente tóxicas. Mesmo quando o LD-50 é usado para testar substâncias claramente seguras, é praxe buscar a concentração que forçará a metade dos animais à morte. Assim os animais têm de ser expostos a exorbitantes quantidades da substância, proporcionalmente impossíveis de serem ingeridas acidentalmente por um ser humano.
Esse teste prova ser ineficaz porque os resultados variam muito dependendo da espécie de animal utilizado. Um prognóstico seguro da dose letal para os humanos é impossível de ser detectado. Por exemplo: a sacarina (adoçante artificial) provoca câncer na bexiga dos ratos, mas não na dos humanos por causa da diferença nas características urológicas. Ademais, estudos clínicos e epidemiológicos têm demonstrado que as reações a diferentes substâncias entre os humanos também podem variar entre os homens e as mulheres, adultos e crianças e entre os membros de diferentes grupos étnicos. Se essas variações podem ocorrer entre os próprios humanos, como é possível um modelo animal servir de base para qualquer comprovação científica?
Existem várias alternativas para o experimento animal:
1. Simulações por computador
2. Utilização de culturas de células (in vitro) para estudos de toxicidade e irritação
3. Utilização de olhos humanos dos bancos de olhos ou das membranas de ovos de galinha
4. Utilização de tecido humano: o laboratório Pharmagene, na Inglaterra, vem desenvolvendo a técnica de estoque de tecidos humanos retirados durante a biópsia ou algum tipo de tratamento de pacientes hospitalizados voluntários humanos.
Adicionalmente, os fabricantes podem simplesmente utilizar:
1. Ingredientes sabidamente seguros
2. Ingredientes orgânicos ou naturais
3. Rótulos apropriados indicando a toxicidade
O que você pode fazer:
Ligue para o central de atendimento (número do telefone nos rótulos) dos fabricantes de produtos que você utiliza no seu dia-a-dia. Indague sobre o teste de animais em seus laboratórios. Caso positivo, faça-o saber da sua indignação e diga que você deixará de adquirir seus produtos. A opinião dos consumidores é vital para a mudança de política dos fabricantes.
Saiba quais são as empresas que FAZEM TESTES com animais e as que NÃO FAZEM (fora deste site). Colabore boicotando produtos de empresas que praticam esta crueldade.
A natureza agradece!!
fonte:angelfire.com
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