quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Pesquisa revela que cada vez mais americanos se opõem aos testes em animais

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Um novo relatório do grupo de proteção animal PETA e da Western Governors University indica que os americanos apresentam uma “crescente oposição” à experimentação animal. As informações são da Nature World News.
Ao mostrarem suas descobertas na segunda-feira durante a reunião anual da Associação Americana para o Avanço da Ciência, em Chicago, os pesquisadores afirmaram que mais da metade das mulheres americanas e jovens adultos acreditam que testes médicos em animais são “moralmente errados”.
Para chegar a suas conclusões, os pesquisadores da PETA e WGU avaliaram dados coletados de pesquisas da Gallup entre 2001 e 2013. Em cada uma das pesquisas, cerca de mil norte-americanos foram questionados se achavam que testes em animais são “moralmente aceitáveis” ou “moralmente errados”.
A análise revelou um aumento de 12% entre 2001 e 2013 no número de entrevistados que desaprovam a experimentação animal. No geral, 41% dos adultos disseram acreditar que a experimentação animal é moralmente errada. Trinta por cento dos homens se opõem ao uso de animais e esse número foi elevado a 52% quando a contabilidade foi feita só para as mulheres, e a 53% entre pessoas com idade de 18 a 29 anos (em 2013).
“A oposição à experimentação animal está em constante aumento entre indivíduos de todos os sexos, faixa etária, e afiliação política, provavelmente porque as pessoas têm mais acesso do que nunca sobre a crueldade que os animais suportam em laboratórios, o fato da experimentação animal raramente ajudar os seres humanos, e o aumento de alternativas disponíveis”, disse o co-autor Justin Goodman, diretor da PETA e um professor adjunto de sociologia na Universidade Marymount em Arlington, Virgínia. “Agora, as leis e as políticas que regem a experimentação animal e suas práticas de financiamento precisam evoluir para atender às expectativas do público também”, afirmou ele.
Um estudo de 2011 publicado na revista Nature revelou que 90% dos mil cientistas biomédicos pesquisados ​​disseram que acham que o uso de animais é essencial.
De acordo com a Human Society International, o número de animais “criados, injetados, infectados, cortados, geneticamente alterados, e mais, em nome da ciência” é superior a 100 milhões por ano – mais do que três a cada segundo.
fonte anda.jor

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