domingo, 16 de fevereiro de 2014

Cadela da raça pit bull precisa de ração especial para sobreviver

A cadela pit bull encontrada entre a vida e a morte depois de ter sido jogada no Cemitério da Areia Branca, em Santos (SP), está se alimentando com uma ração especial, hipercalórica, para que consiga ser submetida a uma cirurgia daqui uma semana.
Cadela da raça pit bull foi ferida pelo tutor que teria, inclusive, golpeado o animal com um machado. (Foto: Divulgação)
Cadela da raça pit bull foi ferida pelo tutor que teria, inclusive, golpeado o animal com um machado. (Foto: Divulgação)
Este fim de semana ainda são dias considerados críticos (com risco de morte) pela equipe da Coordenadoria de Proteção à Vida Animal (Codevida).
Vítima de espancamento por seu tutor, que a teria ferido, inclusive, com um machado, a pit bull teve o maxilar quebrado e ainda ferimentos diversos pelo corpo, inclusive um corte no focinho e afundamento de crânio. “Nós acreditamos que ela vá sobreviver. É uma cadela muito dócil”, diz Leila Abreu, responsável pela Codevida.
Para alimentá-la, funcionários da Prefeitura colocam a ração em pasta na parte interna da sua bochecha, já que ela não consegue abrir a boca e muito menos mastigar.
Além da alimentação especial, Vida, como vem sendo chamada, está tomando medicamentos para minimizar a forte dor que sente no nervo trigêmeo, responsável pela musculatura da mastigação e a sensibilidade facial.
Doações
A cirurgia, que será feita em um centro veterinário de São Vicente, ainda depende da recuperação do animal, que está debilitado também pela má alimentação. O problema é que a ração em pasta (A/D) custa R$ 12,00 a unidade. As primeiras latas foram compradas pela equipe da própria da Codevida.
Por isso, daqui para frente, as doações serão bem-vindas. Quem puder ajudar deve entregar a ração convalescente Hills (A/D) na própria sede da coordenadoria, à Avenida Nossa Senhora de Fátima, 375, das 7h às 17h (telefones: 3203-5075 / 3203-5593).
Outro animal
Um outro pit bull, também resgatado da casa do mesmo agressor, está disponível para adoção. Embora o animal não estivesse com ferimentos, ele estava sem água e comida há mais de um dia. “Ele só faltou engolir o pote onde colocamos a água”, contou Leila.
Quanto ao acusado pela brutalidade com os animais, a coordenadora explica que ele continua foragido e que mesmo que venha a ser multado em R$ 1.000,00, valor máximo previsto na lei municipal, não terá como pagar a multa. Segundo vizinhos, o homem sobrevive de catar recicláveis. “A casa é um lixão a céu aberto. A fiscalização irá atrás dele, mas ele continuará impune”.
Fonte: A Tribuna

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