segunda-feira, 18 de julho de 2011

O tráfico de animais para abastecer a pesquisa científica

Da edição 27 da revista GEO,  demanda de

primatas para experimentos por laboratórios da Europa, EUA e Japão.

Os números causam espanto...

O Centro de Primatas Alemão (DPZ), responsável por fornecer macacos

para instituições de pesquisa, destina anualmente 10.000 animais para

experimentos em laboratórios. “Na Alemanha são “gastos” anualmente

entre 2.200 e 2.500 macacos”. – texto da revista GEO

Em 2009, os Estados Unidos importaram 22.098 macacos. À exceção de

alguns poucos animais adquiridos por zoológicos, todos os outros se

destinavam a laboratórios e quase todos – pelo menos com seus respectivos

documentos – provinham de criações. Segundo Dean (Erin Dean, inspetora do

Serviço de Peixes e Vida Selvagem dos EUA), um avião da Air China pousa em

Los Angeles várias vezes por semana, com 150, 200 primatas a bordo.” – texto

da revista GEO

Os jornalistas Anke Sparmann e Patrik Brown, não se aprofundaram na

discussão ética sobre a utilização de animais em experimentos, e sim tentaram

rastrear a origem desses animais. De acordo com a matéria, há fortes indícios

de que boa parte dos macacos não são originários de fazendas de criação,

mas sim capturados na natureza (das florestas do Laos, Camboja, Indonésia

e Vietnã, para intermediários chineses, que exportam para os laboratórios).

A pergunta se esse “C” (sigla que significa “criado em cativeiro”) de fato

corrresponde à verdade, ou se muitos dos 100.000 macacos comercializados

anualmente na realidade são animais selvagens, capturados na natureza,

é algo que está sendo apurado atualmente pelos departamentos

norte-amercianos de investigações criminais.” – texto da revista GEO

Além de ilegal e com consequências extremamente danosas aos ecossistemas

e às espécies vítimas, o resultado de pesquisas farmacêuticas com animais

vindos diretamente da natureza (que podem portar inúmeros parasitas

desconhecidos) fica totalmente comprometido.

Para se ter uma idéia do lucro, o caçador recebe US$  50 por um macaco,

que chega para os laboratórios custando US$ 1.500.

- Leia matéria da revista Galileu sobre o uso de animais em experiências.

Fonte: Fauna News

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