França
Por Anne Van Gorp (Global Animal)
Tradução: Patrícia Tai (da Redação)
Tradução: Patrícia Tai (da Redação)
Na semana passada, bancos de alimentos (entidades que distribuem alimentos a pessoas necessitadas) no sul da França defenderam a decisão de aceitar carne de touros mortos em touradas, contrariando críticas ferrenhas vindas de grupos ativistas de direitos animais. As informações são da Global Animal.
A carne, cujo valor de mercado é em torno de 5 mil euros, foi doada por matadouros locais para bancos de alimentos na região de Vauchuse, e veio de seis touros mortos em uma tourada na cidade de Chateaurenard.
“Faria sentido jogar fora e destruir esta carne ao invés de doá-la?”, perguntou o presidente da Federação de bancos de alimentos da França, Maurice Lony, em uma declaração.
A doação provocou protestos furiosos de grupos de direitos animais, após ter sido noticiada na imprensa local.
A FLAC, Federação francesa anti-touradas, apelou para que os bancos de alimentos rejeitassem a carne, que o porta-voz Thierry Helly lembra ser resultado de um “sofrimento particularmente revoltante”.
“Para nós, isto é um problema ético….Essa carne cheira a barbárie”, disse ele à AFP.
Mas Lony disse que seria anti-ético por parte dos bancos de alimentos recusar a carne, que ele disse que será usada para o equivalente a 10 mil refeições.
“Nós reconhecemos o direito das organizações e indivíduos de se indignarem com a prática das touradas. Mas, da nossa parte, nós nos indignamos com a falta de alimento que aproximadamente 23 mil pessoas sofrem em Vaucluse, acrescentou Lony.
Proibida no restante do país, a tourada é permitida em partes do sul da França como evento tradicional, apesar das constantes reclamações de ativistas de que o “esporte” é uma prática de crueldade aos animais.
- Fonte: anda
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