quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Peixes sentem dor


Abaixo, alguns trechos de um artigo publicado na revista americana Animal’s Agenda (número de julho-agosto 1991).
Não há duvida sobre a capacidade dos peixes de sentir stress e dor. Quando são perseguidos, capturados, ou ameaçados de todas as maneiras, eles reagem como os humanos face ao stress pelo aumento da sua freqüência cardíaca, do seu ritmo respiratório e por uma descarga hormonal de adrenalina. O prolongamento de condições adversas, como grande confusão ou a poluição, ameaça lhes fazer sofrer de deficiência imunitária e de lesões orgânicas internas.
Tanto pela bioquímica como pela estrutura, seu sistema nervoso central se parece intimamente com o nosso. Nos vertebrados, as terminações nervosas livres registram a dor; os peixes as possuem em abundância. Seu sistema nervoso produz também as encefalinas e as endorfinas, substâncias análogas aos opiáceos que possuem um papel contra a dor nos humanos. Quando estão machucados, os peixes se contorcem, ofegam e exibem outros sinais de dor.
Fica lógico que os peixes sentem medo, e este tem uma função na aquisição do comportamento de fuga. Se um vairão for atacado uma vez por um brochet, ou se vir outro ser atacado, o odor de um brochet é suficiente para fazê-lo fugir. Os peixes que foram atacados por jovens brochets fogem assim que escutam o rangido de dentes desses últimos.
Você pode ler o artigo na íntegra, clicando aqui.
Atum



Abaixo, um vídeo que mostra como é a pesca do atum, um peixe que a maioria das pessoas só conhece da latinha. Além da crueldade, outro aspecto que deve ser levado em conta na hora de decidir não consumir peixes e outros animais marinhos é a pesca comercial. nela, grandes redes varrem o fundo do mar matando muito mais que peixes. golfinhos, tartarugas e outros habitantes do mar sofrem por causa do consumo de peixes. além disso, várias espécies de peixes estão com os dias contatos para sua extinção.


fonte:vista-se.

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