Infelizmente vamos falar de um assunto triste hoje. Mais um caso de maus-tratos que terminou nas últimas consequências para um cão: a morte.
A vítima foi o rottweiller Lobo, que foi cruelmente arrastado por cerca de 1 km, preso a um carro pelo seu dono, no último dia 2 de novembro, em Piracicaba, no interior de São Paulo.
O animal sofreu ferimentos graves nas patas e uma delas teve de ser amputada. Depois disso, o bicho ficou sob os cuidados de uma clínica veterinária na cidade, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
A ONG Vira Lata Vira Vida confirmou a morte no início da madrugada desta quarta-feira na sua página no Facebook. A batalha pela vida do cão Lobo foi acompanhada de perto pela ONG, que destacou ainda que deve divulgar em breve mais informações sobre as causas da morte.
Na ocasião dos maus-tratos, o dono de Lobo, o mecânico Claudio César Messias, foi identificado e multado pela Polícia Ambiental em R$ 1,5 mil. As investigações sobre o caso continuam e o homem ainda pode ter que responder a um termo circunstanciado, que prevê pena máxima de até dois anos de prisão, e o pagamento de mais uma multa. O caso agora tramita no Juizado Especial Criminal de Piracicaba.
O mecânico tentou se defender do crime e disse que o animal estava preso a uma corda e dentro do porta-malas do carro para um passeio. No entanto, teria caído do veículo e ele não teria visto, arrastando o bicho por acidente. Porém, testemunhas afirmaram à polícia que alertaram o homem sobre o ato e ele confirmou que a intenção era matar Lobo. Depois de arrastar o animal, o mecânico fugiu do local e o bicho foi socorrido por populares. Apesar de um desfecho triste, tudo indica que o dono irá responder pelo ato. No entanto, Lobo acabou sofrendo em vão e teve sua vida cruelmente encerrada.
De toda essa história podemos tirar uma conclusão: abandonar um animal nas ruas é crime, mas matá-lo não precisa ser a última solução e será um crime ainda maior. Sempre existe alguém que está à procura de um pet, então, o ideal é colocar o bicho para adoção e lembrar que ali também existe um ser vivo que merece respeito.
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