O futuro dos animais mais raros do planeta está nas mãos dos mais pequenos: os bebés de cada espécie, ao abrigo de programas internacionais de conservação e reprodução, com instalações um pouco por todo o mundo e uma vontade enorme de recusar, com determinação, que a palavra extinto caia sobre qualquer um destes animais. Numa luta desigual, umas vezes ganha-se, outras vezesperde-se. Estes são os bebés no limiar da extinção.
1. Este lémure da espécie Propithecus coquereli, em perigo de extinção, está a ser criado à mão pelos especialistas do Duke Lemur Center, na Carolina do Norte, EUA.
2. Os pandas gigantes (Ailuropoda melanoleuca) são muito difíceis de reproduzir em cativeiro. Por esse motivo, os especialistas em Chengdu, China, utilizam técnicas inovadoras de inseminação artificial e de tratamento dos animais, que permitiram subir a taxa de sobrevivência das crias até 98%. A reprodução dos pandas gigantes em cativeiro é indispensável para a sobrevivência da espécie.
3. O leão-do-atlas (Panthera leo leo) é uma subespécie raríssima de leões que já está, inclusive, extinta na vida selvagem desde 1940. A reprodução em zoos, como o pequeno em cima que se encontra no Belfast Zoo, são a única hipótese de manter esta particular subespécie viva. Todos os leões-do-atlas existentes em zoos descendem de uma coleção privada do Sultão de Marrocos, que manteve no seu palácio até à década de 1970.
4. Sempre fantásticos e de aparência bastante original, os aye-aye (Daubentonia madagascariensis) estão ameaçados e a sua conservação, é tudo menos fácil: as mães cuidam dos bebés até estes terem cerca de um ano, pelo que só o podem fazer a cada dois ou três anos.
5. Os vulneráveis rinocerontes indianos (Rhinoceros unicornis), como estes do ZSL Whipsnade Zoo, são outra das espécies que estão a receber ajuda através da reprodução em cativeiro. Após uma gravidez que demora até 16 meses, os rinocerontes dão à luz bebés que podem pesar 90 quilos. No Vietname, os rinocerontes de java (Rhinoceros sondaicus) foram extintos devido à fraca protecção.
6. O futuro dos Diabos-da-Tasmânia (Sarcophilus harrisii) está ameaçado desde a década de 1990, devido a um tumor facial altamente contagioso que está a dizimar as suas populações na Tasmânia. Programas de reprodução estão a tentar criar estes diabinhos bebés na esperança de salvar a espécie.
7. O soim-de-coleira (Saguinus bicolor) é um dos primatas mais criticamente ameaçados da floresta da Amazónia. A Durrel Wildlife Conservation Trust, Reino Unido, bastante longe do seu habitat nativo, está a cuidar desta espécie na tentativa de fazer todos os possíveis pelas futuras gerações destes animais.
8. A organização David Sheldrick Wildlife Trust, tem-se dedicado com sucesso a criar os bebés órfãos elefantes africanos (Loxodonta spp.), cujos progenitores são quase sempre apanhados e mortos por caçadores furtivos. Os bebés, assim que recuperam e se tornam fortes o suficiente para se tornarem independentes, são libertados no seu habitat natural.
Fotos: BBC
mundodosanimais.pt
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