Não é brincadeira! Enquanto antidepressivos são feitos para melhorar a saúde mental dos humanos, o oposto acontece com camarões, que parecem desenvolver tendências suicidas se expostos à droga conhecida como fluoxetina.
Camarões normalmente nadam em águas mais escuras, para não serem expostos à luz virando presas fáceis para pássaros e outros predadores. Mas camarões que tiveram contato com a fluoxetina nadam em direção à luz, colocando-se em situação de risco e sendo facilmente capturados.
A fluoxetina vai parar na água através do esgoto, que leva secreções humanas que contém a substância para rios e mares. Biólogos se preocupam com o comportamento das populações de camarões já que, se grande parte delas entrar em contato com a fluoxetina, isso pode causar um desequilíbrio no ecossistema.
Segundo biólogos marinhos da Universidade de Portsmouth muito do que os humanos consomem acaba nos crustáceos. O café, por ser muito consumido nos Estados Unidos, está fazendo com que a concentração de cafeína nos mares da região seja muito grande.
Mas não são só os camarões que sofrem com isso. Tanto eles quanto ostras estão devolvendo toxinas para quem os consome – ou seja, nós!
Adultos estão ingerindo dioxina, um poluente “comum”, através de frutos do mar. Essa toxina pode causar diabetes, doenças cardíacas, câncer, endometriose, menopausa antecipada e reduzir a testosterona. Segundo as pesquisas, somos expostos à quantidades de dioxina cerca de 1200 vezes superiores ao que é considerado seguro. [DailyTech]
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