segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Manifestação contra uso de pele acontece nesta sexta (25) em SP

Estilistas são principal alvo dos manifestantes, que pedem o fim do sofrimento animal
Manifestação



As manifestações contra a crueldade a animais vêm ganhando força no Brasil. No último domingo (20), centenas de pessoas ocuparam a Avenida Paulista em frente ao Masp, região central de São Paulo, em protesto contra a morte de um cão arrastado de carro pelo dono.

E, desde o começo do ano, quando aconteceu, no mês de maio, um protesto na rua Oscar Freire contra o uso de pele de animais em roupas, a discussão em torno do assunto só esquenta nas redes sociais. Uma nova manifestação ocorrerá nesta sexta-feira (25), para marcar a quarta edição da "Sexta-feira Mundial Sem Pele".

O principal alvo dos manifestantes, explica Fábio Paiva, coordenador da frente brasileira do movimento chamado International Anti-Fur Coalition, são os estilistas.

- O objetivo do protesto é alertar sobre a crueldade que se esconde por trás das peles de animais usadas na moda e na decoração. Milhões continuam sendo esfolados ainda vivos e mortos depois, incluindo cães e gatos. Tudo em nome da moda e do consumo.

No ano passado, houve protestos em 200 grandes cidades nos cinco continentes pedindo o fim do comércio de peles. No Brasil, a manifestação será mais uma vez na Avenida paulista em frente ao Masp, a partir das 16h.

O coordenador argumenta que matar animais para satisfazer a vaidade é uma atitude imoral.

- Há peles sintéticas tão bonitas e até mais duráveis que as naturais.
Segundo ele, o Brasil ocupa a liderança na exportação mundial de peles de chinchilas. Estilistas que insistem no uso de pele animal em suas coleções são alvo frequente de críticas dos manifestantes – que esperam conscientizar um número cada vez maior de profissionais e empresários do setor.

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