Recorrendo a vários vídeos, investigadores da Universidade de Starling concluíram que, ao contrário do que até aqui se julgava, os chimpanzés podem ter uma consciência real da morte muito semelhante à que nós, humanos, temos.
Para os investigadores envolvidos nestas descobertas, a base das suas afirmações está em vários vídeos onde é possível observar comportamentos pré e pós morte, dentro de comunidades destes símios, sendo possível identificar alguns comportamentos muito próximos dos humanos.
Num dos casos, no Parque Blair Drummond, um parque zoológico na Escócia, foi possível observar três chimpanzés a confortar e aconchegar uma fêmea com mais de 50 anos de nome Pansy, que se encontrava já moribunda, nos minutos que antecederam a sua morte e, depois desse momento, deram sinais claros de respeito pela sua companheira morta, tendo ainda tentado reanimá-la por alguns momentos levantado a cabeça e os ombros e só abandonando o corpo passado largos minutos. Nos dias anteriores à morte deste elemento do grupo, os chimpanzés alteraram os seus hábitos de sono e foram-se revezando fazendo companhia à idosa companheira no espaço desta, comportamento que nunca tinham tido, já que dormiam sempre nos seus lugares habituais, longe do compartimento de Pansy. A filha de Pansy ficou, durante a noite da morte, junto do corpo da sua progenitora. Neste caso, os três chimpanzés envolvidos conviveram com Pansy mais de 20 anos.
Os investigadores que tiraram as conclusões apresentadas, a partir destes e de outros vídeos, sabem que os resultados podem não ser consensuais, mas pelo menos abrem a porta a novos estudos e discussões sobre o assunto.
bicharada
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