Biólogos ainda não sabem explicar mortes de animais em SC
Foto: Museu Oceanográfico da Universidade do Vale do Itajaí (Univali)/Divulgação
Foto: Museu Oceanográfico da Universidade do Vale do Itajaí (Univali)/Divulgação
O número de animais marinhos mortos encontrados no litoral de Santa Catarina chegou a 43 nesta quinta-feira, segundo informações dos pesquisadores do Museu Oceanográfico da Universidade do Vale do Itajaí (Univali). Os corpos começaram a ser encontrados há cerca de 30 dias e os pesquisadores ainda não sabem o que está causando as mortes.
Na tarde desta quinta-feira, foi encontrada na praia Brava, em Itajaí, uma toninha. O animal integra o grupo de espécies ameaçadas de extinção na costa brasileira. Além dela, a carcaça de duas baleias foram localizadas na costa: uma jubarte em São Francisco do Sul e uma baleia minke-antártica de 3,6 m de comprimento, em Porto Belo.
A jubarte apresentava sinais de mordidas de tubarão, indicativo de que teria morrido em alto-mar. Já foram registradas as mortes de 26 tartarugas verdes (Chelonia mydas), dois golfinhos cinza (Sotalia guianensis) e 12 botos (Tursiops truncatus).
A equipe da Univali deve divulgar um laudo sobre as mortes nos próximos 10 dias. De acordo com Jules Souto, curador do museu, o quadro é preocupante pelo fato de o número de mortes de animais ser muito acima do considerado habitual.
"Além do mais, os casos estão concentrados. Numa única praia, em oito quilômetros, havia 11 tartarugas", disse ele, que não descarta a hipótese de problemas relacionados à poluição. "Chegamos a ter um golfinho a cada quatro dias. Estamos monitorando a orla e iremos averiguar a razão da alta concentração de mortes".
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