quarta-feira, 9 de maio de 2012

Justiça arrestou bens dos inculpados no crime caça furtiva

África do Sul

Joanesburgo - A justiça sul-africana fez um arresto hoje (quarta-feira) de bens de um proprietário de animais e de dois veterinários, inculpados na caça furtiva de rinocerontes, noticia a AFP.

O objectivo é o "de enviar uma mensagem clara  para dizer que o crime não compensa", sublinhou o porta-voz da polícia nacional, Vishnu Naidoo, num comunicado.

O valor dos bens arrestados está avaliado em 55 milhões de rands (cerca 5,2 milhões de euros), que "são reputados terem sido adquiridos graças à actividades delituosas, em particular, o abate ilegal de rinocerontes", precisou.

             
"Assim sendo, os que cometem esse género de crimes cumprem as suas penas e em seguida volta a viver no luxo, mas uma vez confiscados os seus bens, eles não terão mais nada nessa terra", acrescentou.

              
Dawie Groenewald, cuja fazenda, os animais e um  helicóptero foram arrestados, segundo a rádio Eyewitness News, tinha sido detido em 2010.

              
Ele e os dois veterinários Karel Toet e Manie Du Plessis são acusados no processo que é considerado como o maior crime contra o meio ambiente.

              
Groenewald e seus acólitos vêem-se imputados de cerca de 1.872 atentados à legislação sobre a protecção da fauna (selvagem). Ele negou os factos e obteve uma libertação sob uma caução de um milhão de rands (96.000 euros).   
          
Em finais de Janeiro, durante uma audiência parlamentar extraordinária consagrada à subida espectacular dos casos de caça furtiva de rinocerontes - mais de 200 mortos desde o início deste ano -, o prazo de instrução dos processos tinha sido criticado, embora fraca, numerosas pessoas
tinham sido detidas por esse crime.

portalangop

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