quarta-feira, 9 de maio de 2012

Ativista que denunciou atrocidades em experimentos de vivissecção em universidade é detida novamente

EUA



Foto: A.N.A.
ativista pelos direitos animais Camille Marino foi detida no início da tarde da última quarta-feira, 2 de maio, depois de ter se acorrentado às portas da biblioteca da Universidade do Estado de Wayne para protestar contra a proibição que a impede de entrar no campus desta instituição.
Camille foi proibida de entrar no campus depois de postar informações em um blog sobre o professor e pesquisador Donal O’Leary em relação às pesquisas que ele realiza em cães.
O’Leary recebeu uma ordem de proteção pessoal dos juízes do Condado de Wayne, onde obrigava que Camille removesse de tais posts o endereço pessoal e o telefone particular de O´Leary.
Camille e outros ativistas tinham preparado um protesto na universidade às 13 horas, mas ela chegou mais cedo, por volta do meio-dia, e se acorrentou à porta principal da biblioteca com uma corrente de bicicleta. Também cobriu a boca com fita adesiva em protesto.
A polícia do campus apareceu e agiu rapidamente, cortando com um alicate a corrente e a prendendo. Ainda não foi definida a data em que Camille terá que comparecer a uma audiência.
Camille sabia que seria presa se ela aparecesse no campus, disse Agatha Maksymiak, amiga dela e também ativista.
“Ela veio para o campus porque não acredita que umas leis injustas a devam silenciar”, disse Maksymiak. “Donal O’Leary recebe um salário da Universidade do Estado de Wayne para torturar cães trazidos de abrigos”.
Para mais informações e atualizações sobre o caso: acesse aqui.

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