Em Belo Monte, no sertão de Alagoas, não chove há quase nove meses. Os efeitos da estiagem prolongada são visíveis, 90% dos açudes e barreiros do município secaram.
Pouco mais de 80% da população vive na zona rural e depende da agricultura ou da pecuária para sobreviver, mas, sem a chuva, as pessoas não têm como plantar e também encontram dificuldades para alimentar os animais.
Em uma propriedade no povoado Maria Preta, os animais procuram no chão o que comer, mas só encontram areia e pedra. No barreiro onde eles matam a sede, o que resta é apenas um pouco de lama. A situação está chegando ao limite, lamenta Afrânio Lima, vaqueiro que toma conta dos bichos.
Com o balde em mãos, o agricultor Robério dos Santos caminha sobre o leito seco do rio que corta o povoado em busca de água e só encontra em uma cacimba improvisada aberta há poucos dias.
Em uma propriedade no povoado Maria Preta, os animais procuram no chão o que comer, mas só encontram areia e pedra. No barreiro onde eles matam a sede, o que resta é apenas um pouco de lama. A situação está chegando ao limite, lamenta Afrânio Lima, vaqueiro que toma conta dos bichos.
Com o balde em mãos, o agricultor Robério dos Santos caminha sobre o leito seco do rio que corta o povoado em busca de água e só encontra em uma cacimba improvisada aberta há poucos dias.
No final do mês de abril, o município decretou situação de emergência por causa da seca, mas o pedido ainda não foi homologado. O secretário de Agricultura de Belo Monte, Ronildo Gonçalves, disse que a situação piorou depois que a operação Carro-Pipa, coordenada pelo Exército, deixou de atender o município.
O comandante do Exército em Alagoas, coronel Pinto Sampaio, confirmou que o abastecimento foi suspenso por falta de verba e que está aguardando a chegada de recursos federais para reiniciar a operação. Ele não quis estimar um prazo para que isso ocorra.
Do Globo Rural
fonte:extralagoas
Nenhum comentário:
Postar um comentário
verdade na expressão