(Para os desesperados comedores de cadáveres temperado e cozido ou assado feito bife ou ensopado (bife ou ensopado de cadáver), quando a maioria dos humanos tornarem-se veganos e acontecer a libertação total dos animais em todas suas formas (Albertina))
Uma equipe de cientistas sediada em Eindhoven (Holanda) já está em estágio avançado na criação de um produto que pode redefinir conceitos da alimentação humana. A partir de células de ratos ou de porcos, os pesquisadores estão desenvolvendo uma carne “in vitro”, que pretende imitar no maior número possível de aspectos a carne original.
Para produzir toneladas dessa carne, conforme explicam os cientistas, não seria preciso matar um único animal. O procedimento começa quando os pesquisadores coletam células tronco de porcos, disponíveis entre os refugos da carne nos matadouros. Ou usam células de ratos de laboratório.
Em ambos os casos, as células são submersas em uma solução de aminoácidos, sais minerais e carboidratos, e o composto resultante é uma espécie de “leite”. Essa solução, então, é colocada em pacotes de revestimento biodegradável, para que as células possam se desenvolver. Conforme o tempo passa, as células tronco formam um tecido muscular, que então sofre maturação e pode ser processado para imitar o papel da carne moída ou carne de porco.
Esta carne, até o momento, foi produzida apenas em um pedacinho de oito milímetros de comprimento e dois de espessura, o que equivale a uma lente de contato. Para visualizar um futuro no qual essa carne in vitro seja realmente consumida, os pesquisadores respondem principalmente a uma pergunta: o gosto da carne.
Os pesquisadores ainda não chegaram nesse ponto. No estado atual, a carne parece um pequeno excremento de rato, sem cheiro nem sabor. Mas eles garantem que as características de sabor e textura podem ser manipuladas em laboratório.
Para parecer carne de verdade, como um bife, seria preciso desenvolver mais do que um músculo artificial através de células tronco; é necessário pensar na estrutura corporal de um animal e imitar a maior parte dos seus processos. Ainda há um longo caminho a percorrer para que esse protótipo possa se tornar alimento em larga escala.
Os cientistas, apesar disso, se mostram confiantes, e garantem que é apenas questão de tempo. As vantagens dessa carne sintética, conforme eles enaltecem, vão além de evitar a matança de animais. Essa carne seria muito mais barata e eficiente do que o caminho que se traça entre o matadouro e as nossas panelas. [Gizmodo]
hypescience
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