Notícias do mundo animal fazem parte do meu cotidiano. Como médico veterinário recebo uma enxurrada de informações sobre carnes e inspeções sanitárias, biotecnologia, reprodução, doenças transmissíveis ao homem – tendo os animais como hospedeiros, entre outros assuntos referentes à minha profissão. Mas, ultimamente o que tem me chamado atenção são as mortes dos cães de guarda da raça pit bull. Apesar do tema polêmico e de opiniões contrárias, os requintes de crueldades são fatos.
Ao exemplo dos três últimos casos, sendo o primeiro ocorrido em Cuiabá. No começo do mês, uma policial atirou contra um animal, pois o proprietário que não foi identificado descumpriu com os princípios de guarda (posse responsável). O “dono” não conteve o mesmo sob estrita vigilância e o que facilitou sua evasão fora do domicílio, obrigando terceiros a adotar medidas extremas.
No segundo caso, em Mato Grosso do Sul, foi filmada a execução de um pit bull que estava atacando uma comitiva de cavaleiros. Já o último chegou a minha mesa pelo jornal da WSPA, onde comenta a decisão judicial no Rio Grande do Sul, que condenou um homem pelo espancamento de uma cadela, pois a mesma não defendeu sua residência de um arrombamento.
Temos a consciência que os problemas sociais do Brasil estão em primeiro lugar, a educação e a saúde de nossas crianças e idosos merecem atenção e recursos, porém casos iguais a que citei acima são importantes também. Este tipo de procedimento, ou seja, exterminando violentamente animais soltos ou abandonados merecem olhar crítico, pois esta atitude fere a nossa dignidade e os pit bulls estão pagando com a vida a nossa incoerência.
Ao adotar um animal, o proprietário deverá estar ciente sobre suas responsabilidades: vacinar, cuidar de sua saúde física e psicológica e principalmente nos casos em que o cão adotado for da raça pit bull, estudar seu temperamento e exercitá-lo. A vida média deles vai até os 15 anos e se bem treinado e socializado este cão é um ótimo amigo.
Sabemos que a solução não é assassinar e este ato cruel na verdade é a conseqüência da falta de políticas públicas em defesa dos animais. O conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de Mato Grosso é um órgão consultivo e está à disposição dos nossos legisladores para medidas em defesa do bem estar animal.
* VERTON MARQUES é presidente do CRMV-MT
presidencia@crmv-mt.org.br
fonte:diariodecuiaba.
Ao exemplo dos três últimos casos, sendo o primeiro ocorrido em Cuiabá. No começo do mês, uma policial atirou contra um animal, pois o proprietário que não foi identificado descumpriu com os princípios de guarda (posse responsável). O “dono” não conteve o mesmo sob estrita vigilância e o que facilitou sua evasão fora do domicílio, obrigando terceiros a adotar medidas extremas.
No segundo caso, em Mato Grosso do Sul, foi filmada a execução de um pit bull que estava atacando uma comitiva de cavaleiros. Já o último chegou a minha mesa pelo jornal da WSPA, onde comenta a decisão judicial no Rio Grande do Sul, que condenou um homem pelo espancamento de uma cadela, pois a mesma não defendeu sua residência de um arrombamento.
Temos a consciência que os problemas sociais do Brasil estão em primeiro lugar, a educação e a saúde de nossas crianças e idosos merecem atenção e recursos, porém casos iguais a que citei acima são importantes também. Este tipo de procedimento, ou seja, exterminando violentamente animais soltos ou abandonados merecem olhar crítico, pois esta atitude fere a nossa dignidade e os pit bulls estão pagando com a vida a nossa incoerência.
Ao adotar um animal, o proprietário deverá estar ciente sobre suas responsabilidades: vacinar, cuidar de sua saúde física e psicológica e principalmente nos casos em que o cão adotado for da raça pit bull, estudar seu temperamento e exercitá-lo. A vida média deles vai até os 15 anos e se bem treinado e socializado este cão é um ótimo amigo.
Sabemos que a solução não é assassinar e este ato cruel na verdade é a conseqüência da falta de políticas públicas em defesa dos animais. O conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de Mato Grosso é um órgão consultivo e está à disposição dos nossos legisladores para medidas em defesa do bem estar animal.
* VERTON MARQUES é presidente do CRMV-MT
presidencia@crmv-mt.org.br
fonte:diariodecuiaba.
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