Embora o foco da atenção mundial seja a crise financeira/econômica e suas consequências, outros problemas persistem e se agravam na realidade brasileira. Não são resolvidos ou são pseudamente resolvidos. Aí estão os inúmeros problemas que nem sempre se conta com muita informação adequadamente veiculada e de forma a manter viva tanto a memória e a análise crítica que possam levar as pessoas a agirem em busca da necessária mudança. Seguem alguns tópicos para se manter na memória, pensar e buscar mudança ou solução.
1. Diariamente horas são consumidas pelos rádios, TVs e páginas preenchidas em jornais e revistas com a epidemia da corrupção que assola o País... CPIs e discursos acabam em “pizza”... o que cabe à Justiça tarda tanto que muitos até esquecem. O resultado do julgamento dos envolvidos no mensalão ocorrerá? E os que escapam e sequer são adequadamente investigados? Quais os mandantes da morte dos prefeitos Daniel e Toninho de Campinas? Basta pegar os que cumpriram ordem e até achavam que estavam agindo para o bem? Os mesmos esquemas parece que ocorreram com a Cachoeira de vergonha que se instalou no País.
2. E a manutenção da natureza continua incógnita. Já que o homem destruiu ou reduziu demais seu ambiente, macacos, onças, cobras, lagartos, coruja na tentativa de buscar condições de vida, já tentam adentrar as cidades. Muitas espécies nativas já não existem, outras estão em vias de extinção... pequenos animais da Amazônia, nem bem descobertos já estão em risco de desaparecer. É necessário educar, conscientizar, reduzir a ganância, haver controle e mesmo punição.
3. Uma coisa leva a outra e fica-se angustiado em relação aos interesses pessoais subjacentes às lutas por incluir, excluir, modificar o Código Florestal. Saiu uma monstruosidade como proposta. A presidente Dilma empenhou-se em melhorar. Vamos torcer para que tenha algum êxito. Será que se conseguirá não agravar mais a preservação de nossas matas, animais e qualidade de vida? O que conduz ao item seguinte.
4. A maioria da população mundial, inclusive do Brasil vive em cidades. Mas o que elas estão oferecendo hoje de Qualidade de via? Leve-se em consideração os dados oficiais do Brasil (IBGE) mostram que nossa querida Mogi das Cruzes tem 34.047 habitantes (10%) que vivem com esgoto na porta da casa. é melhor que a média nacional (12%) mas ainda assim é vergonhoso, face ao que isto representa em riscos para a saúde e outras consequências. Em 69.510 locais em que deveriam existir bueiros e bocas de lobo eles não existem, calçadas estão faltando e pior, rampas de acesso a deficientes não existem em 180,248 pontos relevantes. É preciso ficar atento ao que os candidatos pretendem fazer a respeito. A propósito vale considerar o Estado de São Paulo.
5. E urbanização o Estado de São Paulo está em primeiro lugar em qualidade no Brasil o que inclui: iluminação pública, pavimentação de vias, calçada, meio-fio, arborização, esgoto, bueiros,recolhimento de lixo, identificação do logradouro, rampas para cadeirantes. E no interior paulista Buritizal é uma cidade-modelo mas não dá para festejar. Ainda há muito por fazer no melhor Estado. Os indicadores urbanos do país são ainda precários (O Estado de São Paulo 26/maio/2012 – Cidades/ Metrópole). Se Buritizal é a melhor cidade de nosso Estado e 3º do país, o Balneário de Camboriu (SC) é a primeira do Brasil, seguida de Jandaia do Sul (PR). Mas focando o país como um todo a situação é lastimável. São Paulo é o estado com raros locais com índices entre 51 e 60 pontos. São assustadores os índices das regiões Norte e Nordeste. Será que os eleitores nestas regiões percebem o que deveriam ter e de quem cobrar? Será que continuarão a se manter como eleitores fiéis dos responsáveis pela qualidade de vida péssima e que os responsáveis deveriam oferecer com os altos impostos que todos pagam? Os recursos acabam se esvaindo pelo meio do caminho.
Bem, por aqui vai chegando ao fim este rol de preocupação que devem ter muitas pessoas compartilhando. Há esperanças se não permitirem tomar decisões seguindo mitos e ídolos. Devem basear em fatos, dados e evidências. Não é ético pensar em benefícios pessoais.
De: odiariodemogi
Nenhum comentário:
Postar um comentário
verdade na expressão