Belo Horizonte — Boa notícia para quem gosta de animais, principalmente de cães. Uma pesquisa desenvolvida na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) propõe uma nova forma de tratamento para a leishmaniose visceral canina, que resulta em 50% de cura, além da quebra do ciclo de transmissão da doença para o homem. O estudo foi uma “dobradinha” entre pesquisadores dos departamentos de Fisiologia e Biofísica e de Parasitologia do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) da instituição, que participam da Rede Mineira de Nanobiotecnologia e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Nanobiofarmacêutica.
A leishmaniose é uma doença parasitária transmitida pela picada do mosquito-palha (vetor), que, na sua forma visceral mais severa, tem no cachorro (hospedeiro) seu principal reservatório da Leishmania chagasi, protozoário responsável pela doença. No Brasil, são registrados cerca de 5 mil novos casos por ano em homens (nesse caso, a doença se chama leishmaniose visceral humana). E estima-se que 5% da população canina do país esteja contaminada. Enquanto o tratamento em pessoas é feito com medicamento à base de antimônio, para o animal, o caminho é o sacrifício. Trata-se de uma medida controversa, já que em outros países, como a Espanha, os animais são tratados há mais de 50 anos.
fonte:diariodepernambuco
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