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Desde os anos 80, pessoas no México vêm explorando besouros para um fim totalmente fútil e desnecessário: fazer “joias vivas” com esses animais.
Os besouros são sequestrados na selva e confinados em locais onde são soqueteados com pedras preciosas de baixo valor e cordões dourados. Então são vendidos a turistas por cerca de 10 dólares cada. São explorados com essa finalidade porque são mansos e não picam o usuário da “joia”.
A “moda” vem desde os anos 80, mas se inspira numa tradição do passado em que mulheres maias usavam besouros (a notícia não diz se vivos ou mortos) como se fossem joias.
E como seria de se esperar, os defensores dos animais não gostaram nada desse costume. Vêm reivindicando a proibição da captura, soqueteamento e venda dos besouros explorados para virar “joias”. Alvaro Mendez, chefe veterinário do hospital da Universidade de Puebla, afirma que, mesmo com o exoesqueleto dos besouros sendo duro, isso não quer dizer que não sintam dor ou incômodo com as pedras neles soqueteadas, embora não consigam expressar dor de forma visível. E também adverte que levá-los para fora do México é ilegal e, se o país de destino for frio, os animais morrem.
De fato, essa forma de explorar animais, assim como qualquer outra, deveria ser proibida. Tanto por incomodar os besouros como por sequestrá-los do ambiente onde viviam e tratá-los como objetos.
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