Foto: Reprodução/Ricardo Izar
A Assembleia Legislativa do Rio Grande Do Sul lançau, nesta quinta-feira (16), a Frente Parlamentar em Defesa dos Animais. A cerimônia ocorreu às 10h30, no Salão Júlio de Castilhos.
De acordo com o deputado Paulo Odone (PPS), que coordenará os trabalhos no Rio Grande do Sul, o objetivo é mobilizar a sociedade quanto aos projetos voltados à defesa dos animais que tramitam aqui no Parlamento e na Câmara dos Deputados.
“O comprometimento é o único instrumento capaz de mudar o rumo de uma história. Por isso, precisamos cada vez mais de pessoas, sejam elas homens públicos ou da sociedade civil, para garantir os Direitos Animais, assegurados em leis, mas ainda muito distante de serem cumpridos”, diz o deputado.
Na opinião do presidente da Assembleia, deputado Alexandre Postal (PMDB), este trabalho é um marco em defesa dos animais. “Os animais, sem capacidade de defesa, precisam que sejamos atuantes no sentido de coibir ações inomináveis praticadas por pessoas sem o menor escrúpulo. A covardia e a ganância de alguns nos entristecem”, afirmou Postal.
A Frente Parlamentar terá o apoio da Secretaria Especial dos Direitos Animais, a primeira do país com caráter jurídico. “Vejo a necessidade de propor um pacto de solidariedade com nosso ambiente. É hora de promovermos a união entre a sociedade civil e os governos nesta causa”, afirma a primeira-dama Regina Becker.
O coordenador da Frente Parlamentar no Congresso Nacional, deputado Ricardo Izar (PSD/ SP), esteve no evento. Segundo ele, o grupo de trabalho específico para o Rio Grande do Sul é fundamental para conhecer a realidade sobre o tema nos estados para, então, criar um Estatuto Nacional de Defesa dos Animais.
“Cada Estado tem seus problemas no trato com os animais. Mais do que nunca, é preciso identificá-los e discuti-los regionalmente e chegar a um consenso para elaborar um estatuto eficiente”, afirma Izar.
Cuidar dos animais gera economia aos cofres públicos
“Cuidar dos animais é questão de saúde pública”. É o que diz o deputado federal Ricardo Izar. Segundo ele, a população passa por diversos problemas causados por cães e gatos que vivem nas ruas, devido a procriação desenfreada, à alimentação retirada das latas de lixos e à transmissão de doenças a outros animais e pessoas.
“É fundamental uma política governamental voltada aos animais, tendo o combate às zoonoses e o controle populacional rigoroso e sistemático como primeira condição. Afinal, sai caro para o Estado fazer tratamento de uma pessoa contaminada com leishmaniose, por exemplo, do que fazer a prevenção direta no animal ou no portador”, admite Izar, destacando que para cada R$ 1,00 investido no controle populacional, no combate a zoonoses, no tratamento de doenças e em campanhas de esterilização, entre outros, R$ 27,00 deixam de ser gastos com o tratamento em humanos.
Fonte: Ricardo Izar
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