quinta-feira, 25 de abril de 2013

PETA matou 89,4% dos cães e gatos para adopção em 2012, optando por campanhas com celebridades


O Centro para a Liberdade do Consumo (CCF) lançou esta quarta-feira o seu relatório anual sobre a organização People for the Ethical Treatment of Animals (PETA) e os dados são embaraçosos. No seu centro para adopção em Norfolk, constatou-se que a PETA matou 89,4% dos animais à sua guarda em 2012.


Apesar de anos de campanha contra a eutanásia, o grupo de defesa dos direitos dos animais continua a matar animais em condições de adopção à razão de 30 por semana.

Segundo dados do Departamento de Serviços de Agricultura e Consumo de Virgínia, a PETA matou 1,647 gatos e cães no ano passado. Apenas 19 dos animais que recolheu foram dados para adopção. Desde 1998, um total de 29,398 animais morreram às mãos dos funcionários da organização.

 «Pelo 14º ano consecutivo, os líderes da PETA revelaram desinteresse pelos animais abandonados», afirmou J. Justin Wilson, analista sénior da CCF.

«O grupo de defesa dos direitos dos animais tem dois pesos e duas medidas – por um lado exalta a sua política de defesa dos animais, mas por outro condenam-nos à morte. É demasiada hipocrisia», acrescentou.
Apesar do seu orçamento de 36 milhões de dólares, os funcionários da PETA fazem poucos esforços para conseguir abrigos para os animais abandonados. A presidente da organização, Ingrid Newkirk, admitiu que «até poderiam deixar de matar os animais, mas que isso implicaria cortes nas campanhas de imprensa e nas sessões de fotografia com celebridades».

«Podíamos tornar-nos um abrigo anti-morte, mas isso representaria menos acções de publicidade», enfatizou a responsável.
«Parece que a PETA está mais dedicada em publicitar acções do que manter os animais vivos», prosseguiu Wilson

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