segunda-feira, 22 de abril de 2013

Moradores se mobilizam para ajudar égua intoxicada



Perante a saúde debilitada do animal, moradores do bairro pediram ajuda a vários órgãos da cidade (Foto: Reprodução)
Perante a saúde debilitada do animal, moradores do bairro pediram ajuda a vários órgãos da cidade
(Foto: Reprodução)
Moradores do bairro Abadia, após se sensibilizarem com a situação de uma égua que estava intoxicada, entraram em contato com jornais locais, pedindo ajuda para que o animal não morresse. A situação foi denunciada por uma das moradoras que estava ajudando voluntários a cuidar do animal, que estava passando muito mal.
De acordo com Magali Lima, o animal, de tutela do carroceiro Clarício Leocádio, muito conhecido na região, ao pastar, acabou ingerindo uma sacola plástica, o que causou a infecção estomacal. Além da intoxicação, a égua estava prenha, o que dificultou ainda mais o seu tratamento, preocupando aos moradores, que ficaram sensibilizados com a situação. “Pedimos ajuda a vários órgãos, mas não conseguimos tirar o animal da rua. A única coisa que pudemos fazer foi vigiar durante todo o tempo e contar com a colaboração de um médico veterinário, Leandro Gianvechio, que ficou à disposição do animal, fazendo o possível diante dos recursos que tínhamos em mãos”, declarou.
Magali ressaltou ainda que, conforme as necessidades, eram comprados, às pressas, soros e medicamentos para manter o animal vivo. “Conforme surgia a necessidade, compravámos o que o animal precisava, como medicamentos, por exemplo. Até almoço foi cedido ao tutor da égua, que em momento algum saiu de perto”, afirmou.
A gerente clínica do Hospital Veterinário de Uberaba, Denise Gomes, informou que, infelizmente, de forma gratuita, não seria possível o atendimento, uma vez que a instituição é particular e não possui verbas públicas para esses procedimentos. Porém, ressaltou que o hospital não negaria o atendimento e, diante dos fatos, seria fornecido um desconto para os procedimentos.
A Prefeitura de Uberaba também foi procurada e, por meio de sua assessoria, informou que a equipe da Secretaria de Serviços Urbanos e um médico veterinário seriam disponibilizados para tentar resolver o caso, contudo, lembrou que, infelizmente, o município não dispõe de um hospital veterinário público, mas, o que estivesse ao alcance seria feito. No final da tarde de sexta-feira, o animal já havia sido atendido e passava bem.

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