domingo, 6 de maio de 2012

No dia mundial do Animal de Laboratório o PAN alerta: 92% dos medicamentos falham nos ensaios clínicos com humanos


 
No dia mundial do Animal de Laboratório o PAN alerta: 92% dos medicamentos falham nos ensaios clínicos com humanosPDFVersão para impressãoEnviar por E-mail
Terça, 24 Abril 2012 15:51
Segundo dados da FDA (Food and Drug Administration), apenas 8% dos medicamentos que passam nos testes pré-clinicos (medicamentos testados em animais) são eficazes nos testes clínicos com humanos. Isto significa que
92% dos ensaios clínicos em animais que passam nos testes pré-clinicos (testes com animais), falham nos ensaios clínicos com humanos (fase 2).

Apesar do rápido avanço da medicina e biologia em procurar a cura para as doenças do nosso tempo, existe uma grande atraso em criar novos instrumentos para que os medicamentos possam ser testados com mais segurança e eficácia, num menor espaço de tempo e com custos menores. Em muitos casos os investigadores não têm outra escolha senão utilizar ferramentas e conceitos do século passado, como é o caso da experimentação animal.

Como resultado a grande maioria dos produtos experimentais que entram em ensaios clínicos falham, após um grande investimento em tempos e recursos. Esta elevada taxa de insucesso aumenta os custos e muitas vezes são usados os lucros dos diminutos casos de sucesso para subsidiar um cada vez maior número de casos que falham.
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Carta aberta do PAN Porto aos Bombeiros Voluntários de BarcelosPDFVersão para impressãoEnviar por E-mail
Domingo, 22 Abril 2012 12:39
Exmos. Srs.,
O Conselho Local do Porto do Partido pelos Animais e pela Natureza vem por este meio associar-se ao coro de cidadãos que se têm manifestado contra a colaboração da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Barcelos na corrida de touros marcada para o próximo dia 6 de Maio em Barcelos.
Lemos cuidadosamente o esclarecimento publicado no site da AHBVB, sem contudo encontrar no mesmo qualquer argumento eticamente aceitável para a associação ao evento mencionado. É compreensível que os Bombeiros Voluntários de Barcelos necessitem de fundos que suportem a sua actividade, mas é absolutamente lamentável e a todos os níveis reprovável que procurem angariá-los através de eventos de cariz sádico, de resto sem tradição significativa na zona Norte do País. Segundo o referido esclarecimento, "a esmagadora maioria da população" portuguesa aceita as corridas de touros, uma afirmação que levanta sérias dúvidas, até por contrariar em absoluto os números de um estudo recente, segundo o qual mais de 50% dos portugueses é a favor da abolição da tauromaquia no país
 
Por um verdadeiro 25 de Abril, por uma verdadeira Revolução, pelo bem de todos os seres!PDFVersão para impressãoEnviar por E-mail
Sexta, 20 Abril 2012 12:45
Tinha 14 anos quando se deu o 25 de Abril de 1974. Jamais esquecerei a súbita explosão de alegria e entusiasmo nas ruas com a queda de um regime opressivo e a ardente expectativa de se construir um país melhor para todos! Jamais esquecerei a multidão que se juntou na Alameda D. Afonso Henriques no dia 1 de Maio para voltar a comemorar em liberdade o Dia do Trabalhador. É impossível esquecer o contagiante sentimento de unidade, fraternidade e generosidade que unia a todos naqueles dias, em que se sentia que tudo era possível e uma sociedade voltava a ser uma comunidade com um mesmo desígnio, o de se organizar de forma mais livre, solidária e justa, visando o bem de todos. De repente todos se interessavam por política, porque política significava transformar a vida e construir um Mundo Novo.
Infelizmente, logo predominaram as divisões, os conflitos e a luta pelo poder entre as forças económicas e ideológicas que entre nós representavam os grandes blocos mundiais. A energia da população foi orientada para a luta partidária onde rapidamente triunfaram, nos governos e nas oposições, agendas políticas e económicas internacionais e específicas, que sem pudor sacrificaram a espontaneidade popular e o bem comum. O potencial de profunda mudança do 25 de Abril logo foi domesticado numa mera democracia formal, em que os cidadãos são encorajados a confundir liberdade com o voto periódico em representantes partidários sobre os quais, uma vez eleitos, perdem todo o poder de controle, assistindo passivos e impotentes à traição de todas as promessas eleitorais. O ímpeto de construir uma sociedade mais justa, apesar de ter dado origem a uma das Constituições mais evoluídas do mundo, rapidamente foi neutralizado pela subordinação das forças sociais e económicas às regras de jogo do capitalismo mundial e a consagração dos fundamentais direitos constitucionais foi-se tornando cada vez mais letra morta. Dois ou três partidos instalaram-se no poder e outros tantos na oposição, uns a gerirem os interesses da grande finança e outros a reagirem contra isso, sindicatos incluídos, mas todos isentos de vontade de mudança estrutural e profunda. A comunicação social foi comprada e silenciada. Desiludidos com os partidos, com os políticos e com a política em geral, que passaram a ser palavras com sentido negativo, os portugueses começaram a abster-se cada vez mais de votar e de participar na vida cívica. A onda de entusiasmo do 25 de Abril de 1974 deu lugar a uma ressaca de passividade “democrática” estranha mas significativamente semelhante ao conformismo do Portugal de Salazar e Caetano.
Portugal entretanto entrou para a Europa, que lhe exigiu a destruição das bases da sua economia, em particular a agricultura, trocadas por auto-estradas, serviços e funcionários, teve acesso a fundos europeus desbaratados em corrupção e obras de fachada, fez o jogo dos bancos deixando-se seduzir pelo acesso ao paraíso do crédito fácil e viciou-se no consumismo compulsivo. O interior foi abandonado e desertificado, uma população desenraizada concentrou-se no litoral e nas grandes cidades, destruiu-se a paisagem para edificar betão e a ganância do turismo desordenou ainda mais o território. O espírito de cooperação deu lugar ao individualismo e à competição de todos contra todos e o impulso colectivo para a construção de um mundo novo degradou-se em devaneios de novo-riquismo ostentatório, na peregrinação aos hipermercados, na acumulação de futilidades e no sonho de proezas futebolísticas.
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Comunicado do PAN Porto sobre o despejo do Es.Col.A da FontinhaPDFVersão para impressãoEnviar por E-mail
Quinta, 19 Abril 2012 17:22
Imagem: Indymedia PortugalO Conselho Local do Porto do Partido pelos Animais e pela Natureza solidariza-se com o Es.col.A - Espaço Colectivo Autogestionado do Alto da Fontinha, censurando veeementemente a actuação injusta, irresponsável e desmesurada da Câmara Municipal do Porto e dos agentes policiais destacados para o despejo desta manhã.
Iniciativas como o Es.col.A constituem um exemplo daquilo que há de melhor na sociedade civil - a capacidade e a vontade de empreender e trabalhar em prol da comunidade, sem exigir nada em troca.
 
PAN apela aos deputados municipais da Graciosa que votem contra a renovação do protocoloPDFVersão para impressãoEnviar por E-mail
Quinta, 19 Abril 2012 09:35
No próximo dia  20 de Abril vai ser levada a votação à Assembleia Municipal do Município de Santa Cruz da Graciosa, a renovação do protocolo para a gestão do canil municipal entra a CM de Santa Cruz da Graciosa e a Associação dos Cinegeticófilos da Ilha Branca.
No período em que esta associação geriu o canil municipal, o PAN teve conhecimento de vários casos de abandono de cães nas lixeiras  e nas ruas, chegando estes muitas vezes a serem recolhidos por associações de protecção animal.
Havendo claramente uma situação de má gestão do canil municipal não faz qualquer sentido que esta renovação aconteça, devendo por isso a Câmara Municipal colocar um fim a esta parceria desprovida de qualquer sentido.
O PAN enviou uma carta ao Presidente da Câmara Municipal de Santa Cruz da Graciosa solicitando a não renovação deste protocolo e solicitando a implementação de boas práticas de gestão, tais como:
- O não abate dos animais recolhidos pelo canil municipal de Santa Cruz da Graciosa;
- A esterilização dos animais errantes;
- Promoção da adopção de cães e gatos que estão à responsabilidade da Câmara;
- Acções de sensibilização junto da população local, nomeadamente junto das crianças e adolescentes, no sentido do reconhecimento da senciência animal, ie, da capacidade que estes têm de sentir dor e prazer.
Acreditamos que o modelo de gestão de um canil municipal, por parte de uma associação cujo a sua razão de existência seja a defesa e o bem-estar animal possa ser benéfico para o município, a comunidade e principalmente para os animais.  Por isso, não faz qualquer sentido que essa gestão seja feita por uma associação de caçadores com é o caso da Associação dos Cinegeticófilos da Ilha Branca, onde a sua filosofia e razão de existência não está focada no bem-estar animal.
O PAN apela aos Deputados da Assembleia Municipal que votem contra este protocolo e exorta a todos os cidadãos, que enviem um email à Câmara de Santa Cruz da Graciosa  e Assembleia Municipal solicitando a não renovação do protocolo com a Associação em questão e que proceda à implementação de medidas que defendam verdadeiramente o interesse dos animais.

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