segunda-feira, 7 de maio de 2012

Animais também precisam de cuidados especiais no frio






A época fria do ano chegou, alterando a rotina dos bichos de estimação e de seus donos. Como os seres humanos, os pets sofrem com as baixas temperaturas e com uma doença típica da estação - a gripe. No mundo canino, ela chama tosse dos canis. Segundo a veterinária da Clínica Nippovet, Juliana Elisa Silva, a transmissão se dá por via respiratória e o sintoma mais característico é a tosse seca. “É uma tosse curta e repetida, como se o animal estivesse engasgado, e que dura vários dias. Coriza, apatia e perda de apetite são os outros sinais da doença”, pontua a profissional.
 
Já entre os felinos, a doença típica da estação é a asma. De acordo com Juliana, o sintoma típico é a falta de apetite, já que as vias respiratórias dos gatos ficam inflamadas. Coriza, apatia, indícios de tosse também caracterizam a asma felina. Outra espécie que também sofre com a queda nas temperaturas são as aves. “Como nem sempre esses animais espirram, pode ser difícil diagnosticar o problema, e a complicação pode ser mais severa, chegando ao rompimento do saco aéreo. O sinal de que algo não vai bem é quando o pássaro não está empoleirando”, explica a veterinária.
 
Além das doenças respiratórias, os animais idosos podem sofrer com problemas osteoarticulares no inverno. Os pets da terceira idade que têm artrose, calcificações na coluna ou hérnia de disco podem sentir mais dor quando expostos a baixas temperaturas. Outra doença que gosta de frio e umidade é a cinomose, infecção viral aguda que atinge o sistema nervoso central e pode levar o animal a morte.
 
Tratamento
 
No caso das doenças respiratórias, a orientação é procurar um médico veterinário assim que os primeiros sintomas aparecerem. Segundo Juliana, o tratamento é feito com antibióticos, xaropes para alívio da tosse, anti-inflamatórios e confinamento do animal. “É importante isolá-lo e evitar que compartilhe potes de comida e bebida, além do banho e tosa para que não contamine os animais sadios”, ressalta a especialista.
 
Prevenção
 
Vacinar é a melhor forma de prevenir as doenças respiratórias nos pets. São aplicadas duas doses, com intervalo de 30 dias cada. Posteriormente, a imunização é anual.
 
Banho e tosa
 
Somente se forem realmente necessários. Nos animais com mais pelo, não é recomendável dar banho em casa, pois ele precisa ser escovado adequadamente, no sentido contrário ao pelo, e, o mais importante, o banhista deve secá-lo com muito cuidado. Quando o pelo é espesso, pode ficar uma camada úmida, imperceptível perto da pele que vai propiciar o aparecimento de fungos.
 
Os pelos são a proteção natural dos animais e contribuem para que os bichos sintam menos os efeitos do frio. “As roupinhas são indicadas para cães de pelos curtos, mas deve ser de um tecido que não os embole . Outra dica para evitar os nós é passar silicone nos pelos”, orienta Juliana. Outra recomendação é providenciar uma “caminha” com cobertor  para que o animal de estimação sinta-se mais aquecido e confortável. As gaiolas devem ser cobertas e colocadas dentro de casa para evitar as correntes de ar. A higiene é fundamental  para que fungos e bactérias não se proliferem.
 
Passeios
 
A dica é aproveitar os horários de sol para passear com os pets. Evitar sair com o animal em dias muito frios ou chuvosos.
 
Alimentação
 
Se o animal morar em um local muito frio e não estiver com sobrepeso, orienta-se aumentar em 20% a quantidade de ração.
 
Serviço
Nippovet Clínica Veterinária - Rua Professor João Cândido, 938 (Londrina)
Telefone:             (43) 3329-0968      
Texto: Caroline Vicentini - Londrix Comunicação
Contatos com a redação do Planeta Sercomtel podem ser feitos pelo telefone            (43) 3323-0280       ou pelo e-mail planeta1@sercomtel.com.br

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