Cubatão
Os 16 cães que vivem no Cemitério de Cubatão vão continuar onde estão. A decisão foi tomada ontem, durante reunião entre a Promotoria Ambiental e representantes da Prefeitura. Os animais foram declarados cães comunitários, conforme permite a Lei Estadual 12.916, de 2008.
Com a medida, eles agora estão sob responsabilidade do veterinário cubatense Anderson de Lana Andrade, que representou, no encontro, os militantes de defesa da vida animal. Agora, os cachorros permanecerão no cemitério recebendo a devida assistência até que seja definido um outro local adequado para recebê-los.
“Vou contar com o auxílio de nossos protetores e nos próximos dias irei avaliar o estado de saúde desses animais”, adianta o veterinário. A reunião foi marcada depois que protetores da vida animal se uniram para protestar contra a decisão do secretário municipal de Gestão, Haroldo de Oliveira Souza Filho. Ele proibiu a permanência dos 16 cães (a informação inicial era a de que 12 animais viviam lá) no cemitério, onde são alimentados pelos funcionários.
Segundo o secretário, a medida foi tomada após a Ouvidoria do Município receber três reclamações de ataques a familiares de pessoas sepultadas no lugar. “Pode parecer uma medida drástica, mas ela era necessária”, afirma o secretário.
A atitude mobilizou entidades de defensores dos animais, como a Associação de Defesa da Vida Animal de Cubatão, que começou a cobrar uma providência do Poder Público. “Não pode simplesmente expulsar os animais de um local onde eles vivem há mais de dez anos e deixá-los na rua sem alimentação ou qualquer outro cuidado”, protesta Vergínia Helena da Silva Ramos.
Ao tomar conhecimento da situação, o promotor de Meio Ambiente, Eduardo Gonçalves de Salles, entrou em contato com o secretário de Gestão para tentar firmar um acordo e resolver o impasse. Um termo de compromisso foi firmado e o problema foi parcialmente resolvido.
Por enquanto, não há previsão de quando os animais deixarão o cemitério, tendo em vista que o Centro de Zoonoses da Cidade está com a capacidade esgotada. Construído para abrigar até 100 cães, o centro possui hoje 201 animais, segundo a Secretaria Municipal de Saúde.
Abandono
O problema dos 16 cães do Cemitério Municipal é apenas pontual. A Cidade possui um desafio muito maior, que é o de encontrar a solução para as centenas de animais domésticos abandonados pelas famílias que estão deixando as encostas da Serra do Mar e indo nos conjuntos habitacionais do Programa Serra do Mar, do Governo do Estado.
Pelos cálculos da Secretaria Municipal de Saúde, algo entre 800 e 1.000 animais domésticos estão nas ruas da Cidade ou passarão a viver no entorno dos núcleos habitacionais que foram e serão extintos nos próximos meses nas áreas de risco de Cubatão.
Um inquérito civil foi instaurado pelo Ministério Público Estadual (MPE) para acompanhar o caso. Segundo o promotor de Meio Ambiente, Eduardo Gonçalves de Salles, trata-se de uma questão urgente que deve ser solucionada o mais rápido possível pelo Estado e o Município.
O promotor explica que a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), responsável pela execução dos novos conjuntos habitacionais na região dos Bolsões e do Jardim Casqueiro, já se comprometeu em construir um centro de zoonoses para abrigar esses animais abandonados.
Contudo, cabe ao Município disponibilizar essa área. Além disso, ainda não se chegou a um acordo sobre quem ficará responsável pelo novo Centro.
Nesta segunda-feira, o secretário municipal de Gestão, Haroldo de Oliveira Souza Filho, informou que, em até 90 dias, a Prefeitura de Cubatão vai apontar a área onde o abrigo de animais poderá ser construído. “É um problema que precisamos resolver o mais rápido possível. Até porque o grosso das remoções acontecerá agora”, disse o titular da pasta
Com a medida, eles agora estão sob responsabilidade do veterinário cubatense Anderson de Lana Andrade, que representou, no encontro, os militantes de defesa da vida animal. Agora, os cachorros permanecerão no cemitério recebendo a devida assistência até que seja definido um outro local adequado para recebê-los.
Cães são considerados comunitários por viverem há anos no cemitério
“Vou contar com o auxílio de nossos protetores e nos próximos dias irei avaliar o estado de saúde desses animais”, adianta o veterinário. A reunião foi marcada depois que protetores da vida animal se uniram para protestar contra a decisão do secretário municipal de Gestão, Haroldo de Oliveira Souza Filho. Ele proibiu a permanência dos 16 cães (a informação inicial era a de que 12 animais viviam lá) no cemitério, onde são alimentados pelos funcionários.
Segundo o secretário, a medida foi tomada após a Ouvidoria do Município receber três reclamações de ataques a familiares de pessoas sepultadas no lugar. “Pode parecer uma medida drástica, mas ela era necessária”, afirma o secretário.
A atitude mobilizou entidades de defensores dos animais, como a Associação de Defesa da Vida Animal de Cubatão, que começou a cobrar uma providência do Poder Público. “Não pode simplesmente expulsar os animais de um local onde eles vivem há mais de dez anos e deixá-los na rua sem alimentação ou qualquer outro cuidado”, protesta Vergínia Helena da Silva Ramos.
Ao tomar conhecimento da situação, o promotor de Meio Ambiente, Eduardo Gonçalves de Salles, entrou em contato com o secretário de Gestão para tentar firmar um acordo e resolver o impasse. Um termo de compromisso foi firmado e o problema foi parcialmente resolvido.
Por enquanto, não há previsão de quando os animais deixarão o cemitério, tendo em vista que o Centro de Zoonoses da Cidade está com a capacidade esgotada. Construído para abrigar até 100 cães, o centro possui hoje 201 animais, segundo a Secretaria Municipal de Saúde.
Abandono
O problema dos 16 cães do Cemitério Municipal é apenas pontual. A Cidade possui um desafio muito maior, que é o de encontrar a solução para as centenas de animais domésticos abandonados pelas famílias que estão deixando as encostas da Serra do Mar e indo nos conjuntos habitacionais do Programa Serra do Mar, do Governo do Estado.
Pelos cálculos da Secretaria Municipal de Saúde, algo entre 800 e 1.000 animais domésticos estão nas ruas da Cidade ou passarão a viver no entorno dos núcleos habitacionais que foram e serão extintos nos próximos meses nas áreas de risco de Cubatão.
Um inquérito civil foi instaurado pelo Ministério Público Estadual (MPE) para acompanhar o caso. Segundo o promotor de Meio Ambiente, Eduardo Gonçalves de Salles, trata-se de uma questão urgente que deve ser solucionada o mais rápido possível pelo Estado e o Município.
O promotor explica que a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), responsável pela execução dos novos conjuntos habitacionais na região dos Bolsões e do Jardim Casqueiro, já se comprometeu em construir um centro de zoonoses para abrigar esses animais abandonados.
Muitos cães foram abandonados por famílias que deixaram as Cotas
Contudo, cabe ao Município disponibilizar essa área. Além disso, ainda não se chegou a um acordo sobre quem ficará responsável pelo novo Centro.
Nesta segunda-feira, o secretário municipal de Gestão, Haroldo de Oliveira Souza Filho, informou que, em até 90 dias, a Prefeitura de Cubatão vai apontar a área onde o abrigo de animais poderá ser construído. “É um problema que precisamos resolver o mais rápido possível. Até porque o grosso das remoções acontecerá agora”, disse o titular da pasta
Nenhum comentário:
Postar um comentário
verdade na expressão