Contrabandistas tiram da Tailândia 30 mil cachorros por mês para vender ao Vietnã
Centenas de cachorros que tinham sido resgatados antes de serem exportados como carne de consumo morreram, na Tailândia, por causa das péssimas condições dos centros onde foram acolhidos.
Apenas no centro de quarentena da Província de Buri Ram, no noroeste, morreram pelo menos 700 cães desde agosto do ano passado por problemas de saúde derivados da aglomeração, segundo o jornal Bangcoc Post.
Seu diretor, Phaisan Phatthanadechakun, afirmou que o centro acolhe atualmente 1.100 cachorros, muito acima de sua capacidade, o que provoca problemas em razão principalmente das altas temperaturas.
Phaisan explicou que os animais foram vacinados, mas muitos deixam de comer devido ao calor.
Outro centro em Nakhon Phanom, também no noroeste, recebe cerca de 1.160 cães, embora sua capacidade seja para apenas 800 animais.
Durante muito tempo, a Tailândia tolerou o tráfico de cachorros, sobretudo ao Vietnã, onde sua carne é considerada um manjar, mas no ano passado as autoridades aumentaram as apreensões destes animais.
A mudança ocorreu em razão do descontentamento social por várias notícias que mostravam jaulas com centenas de cachorros amontoados antes de serem levados aos restaurantes vietnamitas.
Um estudo da Universidade de Chulalongkorn, em Bancoc, estima que as redes de contrabandistas de cachorros que operam em regiões do norte e nordeste da Tailândia tiram ilegalmente do país 30 mil cachorros por mês com a finalidade de suprir a forte demanda vietnamita.
Nas Filipinas, China, Indonésia, Coreia do Sul, assim como em áreas da Tailândia com população de origem vietnamita, também se consome carne de cachorro.
Fonte: R7
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