(Foto: Divulgação/Via Celular)
Descaso e solidariedade. O caso de um cachorrinho Pincher atropelado nas imediações da Avenida Durval de Góes Monteiro, em frente ao Automania, poderia ter sido mais um registro negativo de descaso e morte de um animal abandonado em Maceió, contudo, a solidariedade de uma mulher, salvou a vida do animal.
De acordo com Amanda, como foi identificada a moça que resgatou o animal, o cãozinho Pincher estava se arrastando próximo a pista e um taxista a informou que o animal havia sido atropelado a algumas horas. Segundo ela, era visível o sofrimento do animal, e, mesmo sem condições, Amanda o levou a uma clínica veterinária para os primeiros socorros.
“Lá ela soube que ele [o cachorro] estava com as duas patas traseiras quebradas. Ela pagou R$ 108,00 e, no dia seguinte, ela o levou a um veterinário-cirurgião que avaliou o procedimento em R$1.800,00, valor que ela não tinha”, resumiu a voluntária do Grupo Vida Animal de Maceió (GVAM), Luceli Mergulhão.
Animal teve as duas patas traseiras quebradas em atropelamento (Foto: Divulgação/Via Celular)
Amanda foi aconselhada a procurar a Clínica da Faculdade de Veterinária do Cesmac. O valor do procedimento ortopédico baixou consideravelmente para R$ 800,00 dividido em duas vezes e mesmo sem ter o valor em mãos, Amanda assumiu o compromisso e o procedimento foi realizado.
“Se não fosse feita a cirurgia ortopédica, as duas patas teriam que ser amputadas. A Amanda se responsabilizou por um cachorro abandonado, é difícil a gente encontrar pessoas com tamanha solidariedade. Agora ela tem que pagar a conta e pediu nossa ajuda e vamos ajudar como podemos”, disse Luceli.
O animal está em recuperação e agora o GVAM e a Amanda correm atrás de ajuda para cubrir a divida. Para quem se solidarizar com a situação e quiser ajuda, o GVAM pos a disposição a conta corrente da entidade.
Para saber mais informações sobre esse caso, basta entrar em contato com a voluntária do GVAM pelos números (82) 8888.6570 ou (82) 9625.3013, ou com a própria Amanda, (82) 8849.6256.
Se não fosse operada, patas teriam que ser amputadas (Foto: Divulgação/Via Celular)
Fonte: Primeira Edição
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