domingo, 9 de dezembro de 2012

China é um dos países que mais realizam testes em animais


LEIS RETRÓGRADAS

Por Danielle Bohnen (da Redação)
Há empresas que fazem experimentos em segredo no país
Foto: Reprodução/La Razon
Os testes com animais são obrigatórios na China para a venda produtos. Dezenas de multinacionais de cosméticos já abandonaram há anos experimentos que envolvem animais e muitos governos, incluindo a União Europeia, já determinaram a prática como ilegal. Na China, porém, a consciência sobre os direitos dos animais não só é pouco arraigada como os testes são obrigatórios nos processos burocráticos para novos produtos de beleza no mercado.
“A China se tornou um dos países que mais realizam testes em animais, porque muitos outros países já proibiram, especialmente países ocidentais desenvolvidos. Por isso, muitas companhias grandes mudaram seus centros de experimentos e testes para a China. No país, realizam muitos testes em animais, nas indístrias cosméticas e médicas”, disse ao La Razon, Qin Xiaona, diretor da Associação de Bem-Estar Animal, uma das organizações mais ativas da China.
A norma se aplica não somente às empresas chineses como também às multinacionais, incluindo empresas ocidentais que teoricamente estão engajadas na causa animal, mas que buscam alcançar o mercado do gigante asiático.
Grandes produtores como L’Occitane, que anunciou que nunca mais usaria animais em seus laboratórios, retiraram a promessa quando resolveram entrar no mercado chinês, nos cerca de 1.400 milhões de consumidores e um dos que mais crescem no mundo.
Associações animalistas como a PETA apontam o dedo a empresas como Avon, Estee Lauder e Mary Kay, assegurando que estão há anos fazendo as pesquisas obrigatórias em animais exigidas pelo governo chinês para conquistar seu mercado. “Eles enganam seus consumidores no ocidente, apresentando-se como marcas que não cometem crueldade”, assegura representante da PETA.
Devido à pressão exercida por grupos animalistas estrangeiros, as autoridades chinesas começaram a prestar atenção ao problema e, atualmente, há vários grupos de trabalho elaborando protocolos de segurança para que empresas cosméticas, se assim o desejarem, possam evitar as pesquisas com animais no futuro.
O governo chinês financia, por exemplo, o “Centro Chinês para as Alternativas de Pesquisa”, cujo trabalho consiste em desenvolver sistemas de avaliação de produtos médicos e cosméticos que não incluam animais vivos. As autoridades chinesas, assim como a indústria local, insistem que em seu país existem esforços para estar em dia com âmbitos que o ocidente demorou décadas para criar desde o início da consciência ambiental e dos direitos animais.
fonte: anda

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