Uma nova modalidade de exploração e tortura de animais pela ciência está começando a se popularizar: é a “encomenda” por animais de laboratório transgênicos com o DNA de pacientes portadoras de doenças cuja cura é pesquisada por meios de exploração animal. Pagando-se 25 mil dólares pela reprodução de uma cobaia com esse DNA, o animal será torturado em laboratório e morto para que a busca pela cura da doença da pessoa seja acelerada.
Esses animais nascem predispostos, ou já portadores, à doença de seus “encomendadores”, e recebem drogas em fase de testes, para que, se derem certo, sejam administradas aos pacientes humanos. “Os animais de laboratório permitem que drogas sejam testadas para descobrir quais serão eficazes, sem expor o paciente à toxidade”, diz Colin Collins, professor da Universidade de Colúmbia Britânica, no Canadá.
Segundo o Diário Digital, as técnicas de tortura de animais em laboratório “melhoraram nos últimos anos e o interesse está a crescer”. Workshops sobre “modelos animais” customizados estão sendo realizados.
Ao invés de haver um movimento generalizado a promover a mudança de metodologias de pesquisa, as ciências biológicas experimentais continuam indo no caminho a(nti)ético de sofisticar as técnicas de exploração de animais em laboratório, mesmo com o chamado “modelo animal” sendo reconhecidamente um modelo falho e pouco seguro de pesquisa científica e a consciência neurológica dos mamíferos, que lhes proporciona uma capacidade de sentir dor e emoções semelhante à humana, já ser algo reiterado pela ciência.
Fonte: anda
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