Um importante passo foi dado nesta quarta-feira, 27, para a criminalização dos maus tratos contra animais dentro do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Araraquara. O promotor do Meio Ambiente, José Carlos Monteiro, pediu investigação policial e abrirá inquérito civil para apurar as denúncias.
De acordo com a advogada Carla Collaneri, do Proamma, as entidades, a Prefeitura assinou documento proposto pelo MP assumindo compromissos imediatos em relação aos animais, entre eles o de manter uma rede de clínicas veterinárias para tratamento dos doentes, incluindo a garantia de cirurgias.
Além de Carla, participaram da audiência Betty Peixoto, do SOS Melhor Amigo; Adriana Mattos e Carla Vieira, da AAPA; o vereador Carlos Nascimento, também autor de representação contra o CCZ; o secretário de Meio Ambiente, José Reis dos Santos Filho; a coordenadora Célia Regina Gonçalves de Souza, representando a Secretaria de Saúde, o veterinário Gustavo Cavalieri, representando o CCZ, e a procuradora do município Raquel Fernandes Gonzalez.
A Prefeitura também assumiu o compromisso de fornecer, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, os remédios para o atendimento emergencial dos animais que chegam ao CCZ. O município deverá decidir ainda se mantém os espaços que abrigam animais no Pinheirinho, como CCZ, Equoterapia e Centro de Esterilização, ou se constrói um palco para shows no local. Também ficou deliberado que o Instituto Pasteur será oficializado para a constatação das condições de funcionamento do CCZ de Araraquara.
O próximo passo das entidades protetoras é agendar uma audiência com o prefeito Marcelo Barbieri. Elas querem saber qual é a posição do prefeito em relação à petição pública em que 10 mil pessoas pedem o remanejamento da gestão do CCZ. Para o vereador Nascimento, a reunião foi importante porque o MP reconheceu a inoperância do Executivo e a má gestão do Centro de Zoonoses.
fonte:.araraquarahoje.
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