Africa do Sul
A vontade de tirar uma fotografia com um grupo de chitas domesticadas, num parque natural de Port Elizabeth, África do Sul, acabou com uma turista escocesa hospitalizada. A mulher, de 60 anos, interveio quando um dos animais investiu sobre uma criança, e depois sobre outra criança, sofrendo ela própria as dentadas e aparando os movimentos das garras.
“Aconteceu tudo muito depressa”, contou Violet D'Mello, ao Port Elizabeth Herald. A turista estava a pôr-se a jeito para a fotografia, junto com outra família. O marido estava a alguns metros de distância, de máquina na mão, com os guias que têm por costume ali levar os visitantes do parque, para uma recordação duradoura com as chitas – que dizem terem sido domesticadas. Foi então que um dos animais se virou à menina que estava com a família.
Violet D'Mello agarrou na menina e conseguiu soltá-la da chita, mas logo uma outra investiu sobre a segunda criança que estava com o grupo, um menino, que tentava fugir. “Quando eu o detive, algo saltou sobre mim, por trás.” O guia afastou essa chita – e logo a outra se atirou à turista escocesa, que por essa altura tentava fingir-se de morta. Foi então que foi mordida e arranhada até os companheiros conseguirem afastar definitivamente o animal.
“Elas [as chitas] não estavam a ser cruéis. Conseguia-se perceber que estavam apenas excitadas, mas aquilo tornou-se sério rapidamente”, disse Violet D'Mello. O resultado foram vários ferimentos na cabeça – a mulher teve parte do seu escalpe levantado pelo animal, que cravou os dentes entre crânio e o escalpe –, marcas de uma das garras da chita no sobrolho esquerdo – o que obrigou a múltiplos pontos –, e ainda ferimentos na barriga e nas pernas.
“Ela perdeu muito sangue pela cabeça. Passou as primeiras 48 horas na cama [em observação], informou o marido, mas “nenhuma artéria principal foi danificada”. “Nesse aspecto, ela teve muita sorte.” Violet acredita que só não saiu do incidente mais mal tratada porque se manteve quieta no chão até o animal ser afastado. “Algo dentro de mim me disse: ‘Não te mexas. Não te mexas nem um bocadinho. Não reajas, faz apenas de morta.’”
O marido assistiu a tudo, chegou a tirar fotografias, e contou ao mesmo jornal sul-africano que viveu o momento com estupefacção. “Não estávamos à espera de que nada deste género acontecesse. Acho que nem a guia sabia o que fazer. Ela não tinha quaisquer armas, ou pau ou taser, até que alguém lhe passou um pau e ela usou-o na cabeça da chita para que largasse a minha mulher.”
O director do parque, Mike Cantor, corrobora: “Não é uma experiência que alguma vez tenhamos tido. É obviamente lamentável e estamos a tentar perceber o que pode ter assustado ou irritado as chitas.” E acrescentou: “Temos estes animais há quatro anos, dezenas de pessoas vieram até aqui, viram-nos e apaixonaram-se por eles, portanto magoa-nos ouvir que algo deste género se passou.”
O incidente está agora a ser investigado. Enquanto esse processo não estiver concluído, o parque fica fechado ao público.
Violet D'Mello agarrou na menina e conseguiu soltá-la da chita, mas logo uma outra investiu sobre a segunda criança que estava com o grupo, um menino, que tentava fugir. “Quando eu o detive, algo saltou sobre mim, por trás.” O guia afastou essa chita – e logo a outra se atirou à turista escocesa, que por essa altura tentava fingir-se de morta. Foi então que foi mordida e arranhada até os companheiros conseguirem afastar definitivamente o animal.
“Elas [as chitas] não estavam a ser cruéis. Conseguia-se perceber que estavam apenas excitadas, mas aquilo tornou-se sério rapidamente”, disse Violet D'Mello. O resultado foram vários ferimentos na cabeça – a mulher teve parte do seu escalpe levantado pelo animal, que cravou os dentes entre crânio e o escalpe –, marcas de uma das garras da chita no sobrolho esquerdo – o que obrigou a múltiplos pontos –, e ainda ferimentos na barriga e nas pernas.
“Ela perdeu muito sangue pela cabeça. Passou as primeiras 48 horas na cama [em observação], informou o marido, mas “nenhuma artéria principal foi danificada”. “Nesse aspecto, ela teve muita sorte.” Violet acredita que só não saiu do incidente mais mal tratada porque se manteve quieta no chão até o animal ser afastado. “Algo dentro de mim me disse: ‘Não te mexas. Não te mexas nem um bocadinho. Não reajas, faz apenas de morta.’”
O marido assistiu a tudo, chegou a tirar fotografias, e contou ao mesmo jornal sul-africano que viveu o momento com estupefacção. “Não estávamos à espera de que nada deste género acontecesse. Acho que nem a guia sabia o que fazer. Ela não tinha quaisquer armas, ou pau ou taser, até que alguém lhe passou um pau e ela usou-o na cabeça da chita para que largasse a minha mulher.”
O director do parque, Mike Cantor, corrobora: “Não é uma experiência que alguma vez tenhamos tido. É obviamente lamentável e estamos a tentar perceber o que pode ter assustado ou irritado as chitas.” E acrescentou: “Temos estes animais há quatro anos, dezenas de pessoas vieram até aqui, viram-nos e apaixonaram-se por eles, portanto magoa-nos ouvir que algo deste género se passou.”
O incidente está agora a ser investigado. Enquanto esse processo não estiver concluído, o parque fica fechado ao público.
fonte:publico.pt
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