vPor Stephanie Lourenço (da Redação)
À beira de um rio, um gato, preso em um tronco de árvore, é lentamente cortado com um objeto afiado. Dois homens assistem, enquanto um pratica o ato e outro filma. O gato está vivo, por isso reage conscientemente à dor que sente. Ao fundo, uma mulher e uma criança passeiam ao ar livre e o menino fica exposto ao horror banalizado que acontece a poucos metros de distância. Os pelos do gato são separados de sua pele e, por baixo, podem ser vistos todos os tons de vermelho da carne exposta ao som dos gemidos do animal que ainda se mexe.
Quando o torturador se afasta, a câmera se move para o lado esquerdo e a imagem de outro gato, também amarrado em uma árvore, é revelada. Os homens encaram o cenário com naturalidade e até acham graça, mas o animal, que assistiu a todo o abuso anterior, já sabe o que está prestes a acontecer. E a cena se repete.
As gráficas imagens fazem parte de um vídeo chinês de autor desconhecido, divulgado na internet. É difícil assistir aos dez minutos e meio de atrocidades que foram captadas às custas de intenso sofrimento e crueldade praticada a esses animais. Mas, infelizmente cenas como essa se repetem diariamente na China, onde a comercialização de cães e gatos para o consumo humano faz parte do cotidiano do país.
O mercado de peles é responsável pela morte de milhões de animais todos os anos. Investigações apuraram que cães e gatos (e minks, e raposas, e coelhos) são pendurados de cabeça para baixo e têm suas peles retiradas ainda vivos. Muitos continuam respirando e piscando seus olhos por minutos, antes de morrerem.
A China é a maior produtora e consumidora de peles do planeta. Porém, o mundo inteiro faz parte desta cruel indústria, e os usuário desses produtos são cúmplices e financiam cada morte e cada momento de dor causado a animais inocentes em nome dessa vaidade perversa.
fonte: anda.jor
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