Um cachorro da raça pit bull foi agredido em Santos, no litoral de São Paulo. O principal suspeito é o tutor, que já teria matado outros dois animais e, segundo testemunhas, teria golpeado o cão com um machado.
Segundo o vizinho Eddie Gomes, o animal, depois de golpeado, foi arrastado por 100 metros até um cemitério. “Meu primo me avisou sobre o caso e fomos até a casa do suspeito. Chegando lá, vi o rastro de sangue que levava ao cemitério da Areia Branca. Tinha uma porta aberta, na Rua Remo Petrachi. Entramos e vimos o cachorro em uma poça de sangue, mas ainda respirando”, conta.
Assim que chegou ao local, Gomes entrou em contato com Leila Abreu, coordenadora da Coordenadoria de Proteção à Vida Animal, e com o vereador Benedito Furtado (PSB). “Os policiais, quando chegaram ao local, ficaram tão indignados quanto nós. A cena foi muito forte”, conta.
Leila Abreu, responsável pelo resgate do animal, afirma que havia mais um cão abandonado na casa do suspeito. “O cão agredido sofreu traumatismo craniano e fraturou a mandíbula. Ele ainda tem dificuldade para se alimentar e ainda corre risco de morte. Na casa do suspeito achamos muito lixo. O outro animal encontrado estava assustado, mas não tinha nenhum ferimento e passa bem”, afirma.
“Ainda não consigo entender como uma coisa dessas não é crime. O máximo que vai acontecer é o criminoso pagar uma multa de R$ 1.000”, completa Leila.
“Ainda não consigo entender como uma coisa dessas não é crime. O máximo que vai acontecer é o criminoso pagar uma multa de R$ 1.000”, completa Leila.
Benedito Furtado, que é diretor da ONG Vida Animal, está procurando maneiras de mudar a legislação. “Temos toda uma rede de proteção, mas com leis muito brandas não há trabalho que resista. Existe até um movimento nacional em que faço parte chamado ‘Crueldade Nunca Mais’, que faz essa atuação”, finaliza o vereador.
Fonte: G1.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
verdade na expressão