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10 de fevereiro de 2014 às 16:20
Passados os primeiros 30 dias de funcionamento, a Sala de Proteção Animal já começa a traçar uma imagem mais detalhada sobre o cenário dos maus-tratos a animais em Franca. O novo serviço da Prefeitura de Franca, sob a supervisão da Vigilância em Saúde, funciona como uma espécie de triagem no atendimento a denúncias sobre maus-tratos, ajudando a Polícia Ambiental a agilizar o atendimento.
Segundo José Conrado Netto, chefe da Vigilância em Saúde, os dados registrados pelo novo serviço contabilizam 22 denúncias de maus-tratos feitas pela população. Desse total, 16 envolvem cachorros e o restante, cavalos. Porém, apenas cinco das denúncias acabaram confirmadas. “Existem muitas pessoas extremamente preocupadas com animais e isso é uma coisa muito boa. Mas, na maioria dos casos, foi constatado que as denúncias foram feitas com base em pequenas características, como a aparente falta de ração e espaço”, disse Netto. “Mas, quando nossa equipe chegou ao local, na maioria desses casos, foi constatado que o animal estava bem cuidado, tinha um bom espaço a disposição e a ração era dada em determinados momentos ao longo do dia, o que não é errado. Não havia mesmo problemas.”
Orientação
Se a maioria das denúncias se mostrou infundada durante a vistoria, quatro das cinco foram resolvidas com orientações simples. “Nos outros casos, por falta de conhecimento dos próprios tutores, os cães ficavam em locais impróprios e sem higienização adequada”, afirmou o chefe da Vigilância. Como os casos não constituem maus-tratos, eles são resolvidos com conversa e orientações feitas por um veterinário que sempre vai verificar a real condição dos animais.
A denúncia mais séria foi de um cavalo que foi abandonado e amarrado a um poste no Jardim Aeroporto IV. “Esse caso foi grave, pois o animal estava desnutrido e desidratado depois de ficar alguns dias largado. Aí nós resgatamos o animal e levamos até o Canil Municipal, onde ele está sendo devidamente alimentado e cuidado”, disse Netto.
No caso desse equino, ele só deixará o Canil após a realização de um leilão. Já os cães recolhidos em casos envolvendo maus-tratos poderão deixar o local se forem adotados. Segundo Netto, caso sejam constatados maus-tratos, a Prefeitura, juntamente com a Polícia Ambiental, recolhe o animal e, dependendo do caso, abre inquérito contra o responsável.
A Sala de Proteção Animal funciona para receber e apurar denúncias e, além disso, orientar pessoas com qualquer tipo de dúvida sobre o tema pelo telefone 3711-9448. Denúncias também podem ser feitas através do 190.
Fonte: GCN
De: anda.jor
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