IMAGENS DO DESESPERO Vídeo revela o sofrimento dos animais por trás da produção do leite de cabra

(da Redação)

As pessoas são levadas a acreditar que o leite das cabras vem de animais felizes em pequenas propriedades rurais. Bem, isso é o que a indústria quer que você acredite.

Muitas pessoas mudam do leite de vaca para o de cabra, por acharem que a alternativa é mais humana. A ironia é que todos os problemas que existem para produzir leite de vaca existem em caprinos, também. As mães e os filhotes são separadas depois de alguns dias para que seu leite possa ser extraído. As fêmeas são usadas ​​para repor o rebanho, mas os machos que não podem produzir leite são mortos ao nascer ou usados na fabricação de carne.

Através de uma série de investigações sigilosas, a ONG Viva! gravou um vídeo e revelou as crueldades presentes na indústria de laticínios de cabra, que está em rápida expansão no Reino Unido. A intensificação do consumo permitiu à indústria superar a produção de 2 milhões de litros por ano na região.

Cabra sendo arrastada por funcionário

Por trás da falsa imagem pastoral difundida, as imagens captadas mostram frequentes mutilações em filhotes que berram de dor, além de surtos de doenças e pilhas de cadáveres. Em maio de 2012, a Viva! fez o vídeo secreto em Upper Enson Farm (o maior rebanho de cabras da Grã-Bretanha), em Staffordshire, que ordenha cerca de 1.800 cabras para Delamere Dairies – e fornece o produto a uma série de grandes varejistas do Reino Unido. Em Setembro/Outubro de 2011, a ONG também filmou na Fazenda Bromes em Somerset, que cria cerca de 1.200 cabras para a empresa Tesco.

Cadáveres empilhados na fazenda

As imagens mostram cabritos tendo seus chifres queimados com uma ferramenta de metal sem um veterinário, segundo a empresa porque “não é econômico para o número de cabras termos um profissional”. O doloroso procedimento é feito para evitar lesões durante confrontos na idade adulta. Cenas revelam a presença de inúmeros cadáveres devido a surtos de doenças. A Viva! afirma que as condições apertadas podem incentivar doenças a se espalharem.

fonte: anda.jor