Representantes de 40 países reunidos nesta quinta-feira (13) em Londres afirmaram-se preocupados com a situação de elefantes, rinocerontes, tigres, tubarões e pangolins chineses, alvos do tráfico de produtos de espécies ameaçadas.
A Convenção para o Comércio Internacional de Espécies em Perigo de Fauna e Flora Selvagem (CITES) proíbe a venda de produtos de mais de 600 espécies animais, incluindo grandes macacos, tartarugas marinhas, crocodilos e cobras.
Adotada pela primeira vez em 1973, foi ratificada por 178 países e define limites para o comércio de cerca de 4.500 espécies animais.
Mas os caçadores continuam a aumentar e, em África, o número de rinocerontes assassinados aumentou 43% entre 2011 e 2012, apesar da proibição em vigor desde 1977, de acordo com a União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN).
A reunião de Londres pretende alcançar um compromisso global, sob a forma de uma declaração dos países representados, sobre o combate ao comércio ilegal de espécies selvagens.
A África do Sul, onde vivem cerca de 80% de todos os rinocerontes do mundo, registrou a morte de mais de mil animais no ano passado.
O número de tigres selvagens diminuiu de cem mil em 1900 para perto de 3.200 atualmente, de acordo com dados do Fundo Mundial para a Natureza (WWF).
A população de elefantes em todo o continente africano é avaliada atualmente em menos de 500 mil. Em meados de 1900, viviam vários milhões em África. A caça é a grande responsável por esta diminuição.
Apesar da proibição da venda de marfim, o tráfico duplicou desde 2007 e mais que triplicou desde 1998, indicou um relatório publicado em março do ano passado, à margem de uma conferência da CITES.
O aumento crescente do espaço ocupado pelas cidades, em detrimento do ‘habitat’ natural, também tem prejudicado estes “pesos pesados” da selva.
A “lista vermelha das espécies ameaçadas da UICN, com sede na Suíça, inclui 11.212 espécies animais, de um total de 53.267 vertebrados e invertebrados.
Os dados da UICN mostram que uma em cada quatro espécies de mamíferos, uma em cada oito espécies de aves e mais de um em cada três anfíbios estão em ameaçados de extinção.
*Esta notícia foi escrita, originalmente, em português europeu e foi mantida em seus padrões linguísticos e ortográficos, em respeito a nossos leitores.
Fonte: i Online
De anda.jor
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