segunda-feira, 11 de junho de 2012

Pro-Animal convida os namorados a amar sem morte no prato




Na manhã fria deste dia 9 de junho, militantes da Pro-Animal promoveram, no centro de São Leopoldo (RS), uma atividade relativa aos Dia dos Namorados e os animais.
Um banner com a imagem de um casal de humanos numa atmosfera de desejos extraconjugais e decepção amorosa cercada de fotos reais de animais abatidos ou em vias de serem assassinados chamou a atenção do público passante. Ao mesmo tempo, os observadores foram chamados a experimentar uma nova maneira de lidar com seus desejos de modo a culminar na compaixão e respeito para com os animais eleitos para o consumo.
Os transeuntes receberam panfletos com a imagem do banner e um texto ressaltando a condição cruel a que as vítimas do nosso paladar estão submetidas, sendo geradas por métodos artificiais de inseminação, sem ter o contato físico e emocional com os seus pares. No imaginário coletivo, as pessoas ainda têm a crença das fazendas do passado, onde os animais eram criados livres e podiam reproduzir naturalmente, ainda que o destino dos mesmos não fosse menos pior. Desconhecem a castração sem analgésico de touros e porcos, a gestação forçada das vacas e porcas, a ovulação induzida por meio de hormônios e o esgotamento do ventre destas, assim como a separação das mães e seus filhotes que em seguida são convertidos em produtos culinários e de outras categorias de uso, além de toda uma gama de crueldades inomináveis que ocorrem na indústria de produção e abate.
Por coincidência, no mesmo horário aconteceu o 11º passeio das pilchas, evento tradicionalista gaúcho que, infelizmente, possui um forte vínculo com a exploração animal (churrasco, comida campeira, tiro de laço, rodeio, indumentária típica, doma, montaria, cavalgada entre outros).
Uma grata surpresa para os ativistas foi o fato de que várias pessoas abordadas declararam-se vegetarianas, o que corrobora com o notável aumento de produtos isentos de crueldade animal nas grandes redes de supermercados da cidade.

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