domingo, 10 de junho de 2012

Matança de atum vermelho na Itália é investigada



Foto: Reprodução/greenMe
Cenas de sofrimento, dor, violência física e psicológica. Imagens chocantes retratadas no documentário sobre a brutal matança do atum vermelho que ainda hoje acontece no período entre fins de maio e começo de junho, nas águas de Carloforte, na Ilha de San Pietro, sudoeste da Sardenha, Itália. As informações são do site greenMe.
Tais imagens foram feitas pela Animal Equality, organização internacional fundada em Madri e contrária à exploração animal. Esta é a investigação mais recente feita pela entidade, que criou até um site próprio sobre o assunto (http://www.lamattanzadeitonni.org/).
A realidade da pesca de atum, não só em Carloforte, mas também em Porto Scuso e Porto Paglia prevê, de fato, que centenas de peixes são aprisionados em um complexo sistema de redes subaquáticas, onde acontece o massacre. Os peixes são induzidos, durante a migração, a entrar nessa estrutura formada por uma série de câmeras e vão sendo conduzidos até chegar à última, a câmera da morte. É aí que os peixes serão mortos violenta e dolorosamente com um arpão. Muitos são içados para os barcos e morrem agonizando por asfixia ou hemorragia.
“A matança de Carloforte, Porto Scuso e Porto Paglia é uma tradição cruel”, explica a nota pública que a associação divulgou, baseada nos argumentos contra o sofrimento e a agonia de milhares de seres. “Esta investigação pretende expor à sociedade a morte destes animais, pedindo a imediata abolição da matança, sobretudo neste momento em que se inicia a décima edição do Girotonno, uma feira enogastronômica internacional voltada aos atuns tradicionalmente ligados ao massacre de Carloforte.”
Noventa por cento dos atuns mortos na região são revendidos ao mercado japonês e sul-coreano como “carne valiosa”. O restante fica em Carloforte para ser vendido como “produto local”. Existem ainda peixes que são escolhidos para não serem mortos durante a matança. Eles são postos de lado em outro compartimento, são alimentados para engordar e depois são transportados até a costa de Malta, onde está localizada a Ricardo Fuentes, empresa líder em criação e captura de atum vermelho no Mediterrâneo. O transporte leva de 15 a 20 dias e, após a engorda, os animais são abatidos.
“Alguns peixes são mortos com uma facada profunda, na artéria principal, para facilitar o escape de sangue. Outros são simplesmente deixados fora d’água. Nenhum atum morre rapidamente. Eles ficam se debatendo por longos minutos entre o sangue e a desordem”, explica a Dra. Wakefeld, fundadora da Sociedade Veterinária Humanitária da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos.
Os atuns, que são animais como todos os outros, são tratados com crueldade ainda maior, forçados a morrer por lenta asfixia, fervidos vivos ou fatiados ainda conscientes.
O vídeo a seguir contém imagens fortes:
fonte:anda

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