Em 2010, cerca de 13,2 mil cães e gatos passaram pelos três principais aeroportos do Brasil (Guarulhos, em SP, Galeão, no RJ, e Juscelino Kubitschek, no DF). Fiscais do Ministério da Agricultura são responsáveis por esse trânsito dos animais e dizem que certos cuidados são essenciais para evitar disseminação de doenças nos bichinhos ou a transmissão para humanos.
Confira algumas dicas para não correr o risco de ficar sem o se pet ou sem a viagem:
1 – Para viagens nacionais: para cães e gatos, leve carteira de vacinação do animal contra a raiva e atestado de saúde, emitido pelo veterinário. Para outras espécies como aves, coelhos, furões ou iguanas, é exigida a Guia de Trânsito Animal (GTA), expedida por veterinário habilitado pelo Ministério da Agricultura ou emitida pelo órgão executor da defesa sanitária nas unidades da federação. Este guia contém informações sobre a origem e destino do animal e outras informações como a exigência de vacina para algumas espécies.
2 – Para viagens internacionais as regras são mais rígidas: para sair do Brasil, o animal precisa ter oCertificado Zoossanitário Internacional (CZI), expedido por um fiscal federal agropecuário, com formação em medicina veterinária e pertencente ao Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro), do Ministério da Agricultura, em 106 postos localizados em aeroportos, portos e em postos de fronteira. O documento é gratuito e fica pronto na hora, mas recomenda-se não deixar para solicitá-lo no dia da viagem, o ideal é fazê-lo no dia anterior, pois se a demanda estiver grande, pode demorar até 48 horas para ser liberado.
3 – Sem a documentação necessária, o animal está sujeito a apreensão e deportação ou sacrifíciopelas autoridades sanitárias do destino. Rações e qualquer tipo de alimentação não podem ser transportados de um país para o outro, nem fechadas nem abertas, pois oferecem riscos sanitários à agropecuária local.
4 – Ao organizar sua viagem, é importante buscar o consulado ou embaixada do país de origem para ver as regras do país, pois cada local tem regras específicas. Alguns países que são considerados livres de raivanão aceitam animais do Brasil ou exigem que seja feita uma longa quarentena. A Austrália, por exemplo, não aceita cães e gatos oriundos do Brasil. Outros proíbem algumas raças, como a China, que não aceita cães das raças pit bull terrier ou fila brasileiro. Já no Reino Unido, o animal deve ficar em quarentena antes de ser liberado.
5 – No caso de espécies silvestres, é necessária autorização do Ibama para o trânsito, a consulta pode ser feita no site www.ibama.gov.br.
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