segunda-feira, 1 de agosto de 2011

6 truques que lhe permitem controlar animais


Assim como o cabelo de Sansão ou o calcanhar de Aquiles, as grandes feras do mundo animal também têm seus pontos fracos. A evolução tem proporcionado ferramentas perfeitamente desenhadas para a sobrevivência das espécies, mas nem tudo é 100% infalível. Às vezes, a evolução comete um erro e deixa um traço completamente inútil em uma espécie inteira.
Especificamente, há características que permitem que o animal seja completamente imobilizado com um toque, um empurrão ou um esfregão. Isso significa que qualquer pessoa comum pode usar esses truques para mostrar a seus amigos quão poderoso no mundo dos animais selvagem ela é. Ok, talvez nem todo mundo tenha a coragem necessária para por em prática as ações a seguir, mas com alguma prática, você pode!
1 – IMOBILIZAR UM TUBARÃO ESFREGANDO SEU NARIZ
Imagine a cena: você está debaixo d’água e um grande tubarão branco se aproxima rapidamente atraído pelo corte que um golfinho fez em sua perna enquanto você nadava com eles pensando que fossem inofensivos. O que fazer?
Se você acha que não há nada a ser feito senão entrar em desespero e se preparar para a morte, surpresa! A boa notícia é que você pode “hipnotizar” um tubarão. A má notícia é que não é fácil. Confira o vídeo de um especialista fazendo isso:
O processo envolve ser corajoso o suficiente para enfiar a mão o mais próximo possível da boca do tubarão e, em seguida, esfregar seu nariz. Como você pode ver, o ato improvável é batata: o tubarão simplesmente adormece.
Por que funciona: Esfregar o nariz do tubarão ou capturá-lo em uma rede têm o mesmo efeito. Os tubarões precisam se movimentar continuamente para que o fluxo de oxigênio flua através de suas brânquias, mesmo durante o sono. Quando eles param, o seu cérebro começa a desligar, e o animal desmaia por falta de oxigênio. Então, na realidade, eles não estão hipnotizados, mas praticamente em coma.
E o nariz é uma parte particularmente sensível do tubarão e a sensação de tê-lo esfregado é agradável para eles. Agradável o suficiente para que eles enfrentem a morte para senti-lo. Isso os distrai do fato de que eles não estão mais se movendo – e consequentemente respirando – e eles meio que desmaiam. E é isso aí! Agora você já sabe como agradar um tubarão e quase matá-lo ao mesmo tempo; quem diria.
2 – PESCAR UMA TRUTA AGRADANDO-A
Se algum dia, por acaso, você sair para pescar trutas e esquecer da vara ou da isca, nem esquente. Existe uma outra maneira simples – e talvez até mais fácil – de capturá-las. Tudo o que você precisa fazer é acariciá-las na barriga.
Sim, o chamado método de pesca “cócegas na truta” é exatamente o que parece, exceto que ao invés do peixe se contorcer todo em riso, ele entra em transe. E isso não é apenas algum truque estúpido que alguém fez para colocar o vídeo no YouTube – a prática bizarra vem acontecendo há séculos: há registros até na Grécia antiga, embora seja impossível adivinhar o que o cara que descobriu isso estava realmente tentando fazer.
Tal como acontece com o tubarão, a parte mais complicada está em encontrar a posição correta para fazer as cócegas. Como você pode ver no vídeo, é basicamente apenas uma questão de se colocar estrategicamente perto dos peixes enquanto eles descansam debaixo de uma pedra em águas rasas.
Então você desliza seus dedos ao longo da cauda da truta e zás! As cócegas na barriga incapacita o animal e você terá alguns segundos para poder agarrá-lo.
Por que funciona: Cócegas é uma ação misteriosa até para os seres humanos. Como pode algo tão irritante ainda fazer as pessoas rirem? Da mesma forma, pouco se sabe sobre por que elas têm esse efeito nos peixes, apesar de parecer uma resposta semelhante ao que vemos com o tubarão. Os peixes realmente gostam de amor e carinho, não?
3 – HIPNOTIZAR UMA GALINHA COM UMA LINHA RETA
De acordo com um clichê do hipnotismo padrão, um homem que foi devidamente encantado pode acreditar que é uma galinha. Por outro lado, não é tão fácil convencer uma galinha de que ela é um homem – mas você pode convencê-la de que ela está morta.
A aplicabilidade do truque, convenhamos, é bem limitada, mas você pode ganhar algumas apostas de bar se conseguir fazer isso:
Primeiro lugar, segure bem a sua galinha e, em seguida, delicadamente descanse sua cabeça no chão, aplicando pressão suficiente sobre o seu pescoço para manter o animal lá. Agora desenhe uma linha reta no chão cerca de 50 centímetros a partir de seu bico.
A galinha vai se focar intensamente na marca no chão e perder todo o interesse em qualquer outra coisa no mundo que não seja a tal linha. Sua frequência cardíaca e sua respiração ficarão mais lentas, inclusive. Isso pode demorar até meia hora.
Por que funciona: O que está realmente acontecendo é conhecido como “imobilização tônica”. Este é um mecanismo de defesa, a última trincheira para alguns animais, como os galináceos e os gambás. Sua eficiência é questionável.
Quando confrontadas com uma ameaça externa, as galinhas se fingem de mortas na esperança de que o agressor perca o interesse e vá embora. Talvez isso funcionasse com seus predadores naturais, como ursos, mas o mecanismo é muito menos eficiente quando confrontado com um agricultor. Na verdade, o método hipnotizador de frangos foi descoberto porque os fazendeiros precisavam de uma maneira fácil de mantê-los quietos enquanto decepavam suas cabeças.
Ainda assim, ninguém sabe ao certo por que a linha desenhada na areia provoca a imobilidade tônica – talvez tenha mais a ver com o enorme ser humano pressionando sua cabeça contra o chão. Ou talvez seja a primeira vez que o frango realmente se confronte com um símbolo que o faz refletir sobre a existência linear do cosmos e fique estupefato.
4 – DEIXAR UMA LAGOSTA HIPNOTIZADA DE PONTA-CABEÇA
Para quem não é ricaço a ponto de comer lagosta no jantar, o crustáceo não nos serve para absolutamente nada. Sendo assim, que divertido não seria sermos capazes de hipnotizá-la e deixá-la de cabeça para baixo? Veja só:
Basta pegar o crustáceo e deixá-lo de ponta-cabeça, deixando as garras como equilíbrio. Em seguida, acaricie (novamente…) a parte superior da cauda. A lagosta, então, fica nessa posição durante horas, equilibrando-se sobre seu nariz e simplesmente paralisada.
Por que funciona: Existe pouca pesquisa sobre por que exatamente isso acontece. Talvez tenha a ver com o fluxo de sangue – da mesma forma, uma pessoa poderia desmaiar se se pendurasse de cabeça para baixo por muito tempo.
Especialistas especulam que se trata de um mecanismo de defesa, como acontece com o frango – mas, novamente, ninguém entende como isso poderia eventualmente ajudar em uma situação de vida ou morte. Os caranguejos aparentemente exibem esse mesmo comportamento bizarro.
5 – COLOQUE UM LAGARTO PARA DORMIR ESFREGANDO SUA BARRIGA
Os lagartos têm toda a feiúra de uma cobra por compartilharem da mesma pele bizarra, mas também possuem semelhanças com outros bichos encantadores como os dinossauros (formato das patas e olhos que funcionam de forma independente).
Se o lagarto está nesta lista é porque há uma maneira fácil de neutralizá-lo. E não poderia ser mais simples: você deita o bichano de bruços e em seguida – surpresa – acaricia sua barriga e sua garganta. E ele está entregue.
Por que funciona: O lagarto depende de que músculos em sua garganta e em seu tronco se contraiam e expandam os pulmões para manter o fluxo de oxigênio no corpo – eles não possuem diafragma. Quando estão de costas, o peso dos membros dos lagartos faz uma pressão anormal sobre esses músculos e eles não podem fazer seu trabalho corretamente. Para agravar a situação, ainda existe o dedo de um humano intrometido cutucando sua barriga e garganta.
Como resultado, todo o sistema é temporariamente desligado, conservando o pouco oxigênio disponível. O resultado é um lagarto meio morto em suas mãos. Mas para deixar bem claro, o processo não fere o lagarto, apenas o obriga a “desligar”, como uma chave de liga/desliga. Pelo menos eles quase desmaiam com elegância.
6 – “DESLIGAR” UM JACARÉ AO VIRÁ-LO DE BRUÇOS
Primeiro de tudo, jacarés não nadam, eles deslizam preguiçosamente através da água. Esse movimento preguiçoso, porém, engana já que eles são certamente muito mais rápidos quando querem arrancar seu braço fora. Bem, acontece que há uma maneira de ter certeza de que o bicho não vai te atacar. Porém, requer um bocado de coragem.
Você primeiro tem de aproximá-lo pelas costas, evitando os dentes, e manter suas mandíbulas juntas. Isso parece mais difícil do que é – o jacaré pode suportar uma incrível quantidade de pressão, mas é surpreendentemente ruim em abrir a sua boca quando qualquer tipo de força é aplicada lá. Em seguida, você tem de virar o jacaré de costas. Veja como isso é feito por profissionais:
Este parece um bom momento para mostrar como isso é extremamente perigoso. Até mesmo os jacarés que não querem te comer geralmente não gostam de ser tocados e, sim, eles podem te matar fácil, fácil. No entanto, se você conseguir virar o animal de costas, você pode deixá-lo em uma espécie de hibernação, quando tudo no seu corpo fica mais lento e ele não consegue fazer nada além de continuar deitado na mesma posição.
Por que funciona: Ao contrário de praticamente todos os outros animais que apresentam esse comportamento estranho de hipnose, os jacarés voluntariamente usam essa “habilidade” na vida cotidiana. Quando, por exemplo, um jacaré se sente ameaçado por um barco que se aproxima, ele mergulha na água e sua frequência cardíaca desaba de 35 batimentos por minuto para apenas dois. Eles se tornam perfeitamente imóveis – igual a quando os viramos de barriga para baixo, e voltam à vida quando sentem algo que os ameaçam perto deles, na água.
Fora da água, isso é uma defesa bastante inútil, mas que ainda assim assume uma forma de proteção. E como os jacarés não possuem outros predadores naturais terrestres além dos seres humanos, cair nesse estado de paralisia não é uma característica que tem sido eliminada ao longo dos séculos. Portanto, se você for montar num jacaré, torça para que ele não faça parte da primeira geração que começou a entender o que estamos fazendo.[Cracked]
http://hypescience.com
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