1. O tema não foi suficientemente pesquisado pela ciência, mas pegando como referência o livro Exuberância Biológica - Homossexualidade Animal e Diversidade Natural, lançado em 1999 pelo biólogo norte-americano Bruce Bagemihl, e considerado o estudo mais completo sobre o assunto, a relação entre animais do mesmo sexo é mais comum do que se poderia imaginar.
2. No estudo, o biólogo observou que em mais de 450 espécies, principalmente de mamíferos e aves, a relação homossexual, mesmo sem gerar descendentes, faz parte da rotina de muitos animais. E mais: algumas espécies escolhem parceiros do mesmo sexo para toda vida.
3. As conclusões do estudo foram possíveis graças a dez anos de observações de campo, pesquisas e resgate de trabalhos divulgados e “abafados” há mais de 200 anos, além das várias entrevistas com zoólogos.
4. Esse mesmo estudo defende que a relação homossexual nos animais é diferente do que nos humanos que buscam sexo por prazer. Na maioria das espécies o comportamento homossexual tem funções diversas de acordo com a espécie. Pode ser uma alternativa para reduzir conflitos, garantir domínios de território criando alianças. Enfim, a homossexualidade animal pode ser considerada útil para os bichos, pois poderá ter significados sociais, de controle e de regulação social.
5. Fora desse grupo de animais protagonistas do estudo de Bruce Bagemihl, há bichos que se relacionam por motivos estritamente reprodutivos. Em muitos casos, esses comportamentos são bastante semelhantes aos relacionamentos heterossexuais. Em outros, a motivação do comportamento homossexual nem sempre é clara.
6. Trazendo o tema para o universo pet, os cachorros, por exemplo, só fazem sexo quando a cadela está no cio, período no qual as fêmeas liberam hormônios que sinalizam que está em um período fértil. Os cães motivam-se exclusivamente por cheiros provocado pelos hormônios.
7. Há ainda estudos que comprovam a grande importância dos comportamentos homossexuais para a evolução de várias espécies de animais.
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